quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Contava com o ovo no “feofó” da galinha


Subiu, mas não o que precisava

Quando ela sente que a eleição está chegando, Dilma vê que a “profecia” do seu marqueteiro esta indo por água abaixo. Só agora os petistas estão vendo que os jovens eleitores não estão aceitando suas desculpas e armações.

Mesmo depois de, nos últimos quatro meses, a presidente Dilma lançar novos programas, depois de viajar mais pelo País fazendo pronunciamentos que nada diziam, depois de denunciar a espionagem dos Estados Unidos em discurso na ONU, depois de distribuir máquinas a centenas de prefeitos e até mesmo, fazendo três pronunciamentos em rede nacional de televisão, mesmo assim, a Dilma  não viu a profecia e a previsão de seu marqueteiro, João Santana, se concretizar. Ele falou que até novembro recuperaria a popularidade perdida na onda de protestos de junho.

Mas a recuperação de Dilma foi parcial e está parada há dois meses. Depois que a avaliação positiva do governo desabou, entre junho e julho, houve uma leve melhora, em agosto, mas foi só isso que aconteceu, pois depois daqueles “pontinhos”, nada mudou.

E para piorar, parece houve um acirramento de posições e os diferentes segmentos da sociedade se colocaram em posição de alerta. Os jovens e velhos, ricos e pobres, nunca divergiram tanto sobre a gestão da presidente.

Em agosto, depois de Dilma responder à pressão das ruas com o lançamento de "cinco pactos a favor do Brasil", a avaliação positiva do governo subiu sete pontos porcentuais, o que dava para pensar que 10 milhões de brasileiros tivessem  recuado de sua postura de animosidade. Só que 23,5 milhões não voltaram para o ninho governista, nem em agosto, nem em setembro, nem em outubro.

Um grande contingente que não se deixou convencer pelas políticas de Dilma e pelo marketing de João Santana e entre eles há eleitores de todos os tipos, mas alguns segmentos se destacam: os mais jovens, os mais escolarizados, os de renda mais alta e os moradores de municípios médios e grandes.

Em junho, a taxa de aprovação ao governo era quase igual entre os eleitores de até 24 anos (57%) e os de mais de 55 anos (58%). Os protestos de rua acabaram com essa sintonia. A pesquisa Ibope de outubro mostrou aprovação de 45% entre os mais idosos e de apenas 32% entre os mais jovens. Ou seja, Dilma perdeu quase metade de seus simpatizantes entre os mais novos, e um quinto do apoio entre os mais velhos.

Já tem gente falando que o PT já “sifu”.

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