sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O que é ética?



Existe Comissão de Ética Pública 

da

Presidência da República?


Gerson Tavares
 





Está ai uma interrogação que não posso aceitar que apareça quando se fala de governo: “O que é ética?”. Mas infelizmente estamos num Brasil onde as palavras, moral e ética, não fazem parte do dicionário dos políticos.

Mas por unanimidade, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República, (existe?) decidiu aplicar advertência ao presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Carvalho. Na prática, a punição vai constar no currículo de Carvalho.

Este processo foi aberto após o jornal “Estado de São Paulo” revelar que Carvalho omitiu, em ao menos quatro currículos oficiais, ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro, do PT, responsável por representações que apontavam suspeitas de formação de cartel, superfaturamento e pagamento de propina envolvendo contratos do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Na ocasião, Simão Pedro alegava que não mantinha mais contato com Vinícius após sua posse no Cade. Só não esperava o Simão que o jornal, na semana passada, mostrasse que o deputado levou informações sobre o caso a Vinícius meses antes de o Cade fechar um acordo de leniência com a Siemens.

Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, o motivo que levou à aplicação de advertência a Vinícius Carvalho foi o fato de ele ter assumido a presidência do Cade sem ter sido efetivada a sua desfiliação do PT.

E assim Lacombe expõe o “drama” de Vinicius: "Ele (Carvalho) não tomou providências necessárias para cancelar o registro dele do partido. Ele pediu, mas não foi atrás, não foi à Justiça Eleitoral. Tanto que algum tempo depois, depois de ele já ter se desligado do partido, numa relação do partido aparece o nome dele como integrante. Ele já não era mais integrante, mas não tomou esses cuidados, entendeu? Ele não teve essa cautela, foi isso".

Mas para Lacombe, não há semelhanças entre o caso Cade e o de Elano Figueiredo, que foi demitido da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após o Estado revelar que Figueiredo omitiu do currículo público ter trabalhado para a operadora de saúde Hapvida.

E mais uma vez Lacombe falou: "Ele (presidente do Cade) não omitiu. Ele disse sempre que estava desvinculado do PT. Ele nunca omitiu isso. Ele não tomou as providencias burocráticas, só isso. Ainda, sem ele saber, ele não teve o cuidado, foi imprudente. O outro, não (Elano). O outro fez omissão", disse Lacombe.

Tá bom Lacombe, mas, e no caso de Dilma que colocou em seu currículo seus títulos de “Doutora” e “Mestra”, sem ter nem um nem outro título. Isto é crime?

É Lacombe, este é um crime sem precedentes em currículo de uma pessoa que chegou ao cargo máximo da República. Será que este deverá ser esquecido? Afinal, ela é “filhote” de Lula e uma “democrata guerrilheira”.


Para Dilma vale tudo. O que é ética perto dela.   

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