sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Quem fala o quer, escuta o que não quer


PMDB enquadra Cabral

Gerson Tavares









Depois de esbravejar contra o mundo por tudo que vem acontecendo no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral não contava com mais um puxão de orelhas. Mas como alguém tem que dizer ao “debiloide” governador que tudo tem um limite, o PMDB do Rio tratou de pressionar o Cabral para que utilizasse as inserções partidárias de TV que começaram sábado para pedir desculpas à população por erros de sua gestão no Estado.

Como Cabral já havia mudado seu discurso em suas entrevistas, o partido mandou que ele, também nas inserções, se rendesse as verdades do povo. Cabral vinha criando problemas até que alguém deve ter dito ao “maluquinho” que a sua conduta estava extrapolando tudo aquilo que seria normal e então as críticas se encaixavam em suas “loucuras”.  Um dos fatos que não deixavam defesa era o fato do uso indiscriminado de helicópteros oficiais e ainda estar arredio ao diálogo quando o assunto era manifestações.

Mas o Cabral não concordou com a estratégia da "desculpa" no programa partidário e então disse que as 40 inserções deveriam ser usadas apenas para exaltar os feitos de seus seis anos e meio de governo, com imagens do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, o candidato que ele enfia pela goela do PMDB para ser o governador do Estado.

Será que o Cabral esquece que no mês passado ele foi considerado como o governador mais mal avaliado entre onze pesquisados pelo Instituto Ibope?

Quanto a pedir desculpas, Jorge Picciani falou que não vê nenhum problema, “pois ele mesmo pede desculpas todos os dias”. já quanto às inserções, Picciani falou: "Defendo que o governador entre nas dez últimas inserções e diga que esse é o governo dele”.

Pelo visto, tem gente querendo salvar a pele e quer mais que “o Cabral se exploda”.


Mas nisso tudo quem está na bronca é o Pezão que está vendo seu sonho de ser governador se desfazer antes mesmo de sentar b=na cadeira. 

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