terça-feira, 27 de agosto de 2013

As Agências estão desreguladas

Escândalos “agenciados”


Gerson Tavares
 










Tráfico de influência é coisa que nunca esteve tão em voga como hoje em dia. E é nesse tráfico que encontramos os traficantes “oficiais” dos governos que mais escândalos causam nesse governo escandaloso que está aí.

A ex-funcionária da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, é uma prova de que nada é sério desde que o PT assumiu o País. E isso tudo acontece exatamente pela luta que estão travando os partidos aliados ao PT pelo controle de cargos de diretoria nas instituições governamentais.

E como exemplo, temos aqui, o PT e PMDB que acabaram de travar uma disputa nas Agências Nacionais de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Saúde Suplementar (ANS) em que “interesses partidários” ditaram os rumos desses órgãos.

Claro que quem sofre com isso, é o órgão, que muitas vezes fica a ver navios à espera de uma chefia. Temos aqui o caso do PT, que ficou esperando quatro meses para que o nome de Ivo Bucaresky, militante do partido que já havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), fosse enviado ao plenário e, assim, pudesse assumir o posto na Anvisa.

Mas é aí que as pessoas perguntam o porque disso, mas a resposta é essa: “Isso só ocorreu após o PMDB também indicar um nome para outra diretoria da Anvisa”. É mole?

E foi assim que o imbróglio aconteceu: “Bucaresky foi confirmado na mesma sessão em que a comissão indicou o funcionário Renato Porto. Ele teve como padrinho de casamento o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, do Ceará, amigo da família. Em seis dias, o nome do Porto foi à votação em plenário, 20 vezes mais rápido que Bucaresky. Embora seja suplente na comissão, Eunício fez questão de participar da aprovação do afilhado”.

E como sempre tem aquele que quer ver a “casa desabar”, então um senador da Comissão de Assuntos Sociais, pedindo anonimato, explicou o ocorrido. "Estava faltando a indicação (do PMDB). O pessoal (parlamentares) ficou esperando".

Então a disputa partidária fez com que a Anvisa, que geralmente atua com cinco diretores na função de liberar o uso de medicamentos no País e fiscalizar alimentos em âmbito nacional, ficasse mais um terço do ano sem o quadro de dirigentes completo.

Isso porque a Anvisa tem obrigações com os medicamentos que podem ou não podem circular.


Quer saber? "O povo que morra"!

2 comentários:

Luciano Brás Vargas disse...

Digo uma coisa e tenho certeza que irá acontecer. Se esses partidos de malucos continuarem no comando do Brasil por mais 10 anos, O Brasil vai à banca-rota.
Vamos tomar atitude para valer. depois não vai adiantar chorar.
Anápolis GO

Vivinho disse...

Caramba! Você lembro a Rosemary Noronha, a mulher do Lula e da Dilma. E por onde anda essa safada? Nada vai acontecer com ela? É uma sacanagem.
DIadema