O mundo está vendo o Brasil
pelos
políticos que aí estão
Gerson Tavares
A imagem do Brasil foi
arranhada por falta de governantes. A primeira viagem internacional do Papa
Francisco continua a causar grande repercussão nos jornais internacionais,
mesmo depois do último dia da Jornada Mundial da Juventude. Os números da
visita, as mensagens de simplicidade e os apelos políticos e religiosos feitos
pelo pontífice ganharam destaque na mídia do mundo inteiro, mas os problemas e
dificuldades enfrentados pela organização e pelas próprias autoridades
brasileiras também chamaram atenção da imprensa internacional, que levanta
questionamentos sobre a capacidade da capital carioca para receber as
Olimpíadas e a Copa do Mundo.
O jornal americano, “New
York Times”, deu ênfase ao apelo feito pelo Papa Francisco às autoridades
brasileiras para que elas busquem o diálogo para acalmar as tensões no país. Pelo
que deu a entender o jornal, o comentário do pontífice repercute por todo o
Brasil, onde os protestos contra o governador do Rio, Sérgio Cabral, continuam
chamando a atenção, e também em outros países da América Latina, como a
Argentina, um dos países "mais polarizados", segundo o “NYT”.
O jornal argentino
Clarín, também estampou manchetes com as declarações do “argentino mais amado”
e ressaltou o pedido do papa para que os jovens difundam a fé "sem
medo" e destacou o grande número de pessoas que presenciaram o evento em
Copacabana, que chegou a cerca de três milhões de pessoas. Ainda na Argentina,
o “La Nación”, observou que "a cidade maravilhosa está
irreconhecível". Segundo o periódico, a cidade está mais segura e os
hábitos dos moradores, que podem dormir na praia e estão andando mais a pé,
está diferente de forma que os visitantes "dificilmente poderão dizer que
conheceram o Rio".
E é aí que vem a
crítica aos governantes, quando o “Wall Street Journal” considerou a visita do
papa uma bênção "mista". Segundo o jornal, o evento colocou em dúvida
a capacidade do Rio de Janeiro em receber grandes eventos.
É por essas e outras
que os jovens têm que seguir tudo que Francisco falou em cada pronunciamento
feito durante a JMJ. Tudo aquilo que ele falou eu não vejo como conselho, mas
como ensinamento. Os jovens têm que ir para as ruas, mostrar tudo que esses
governantes estão fazendo de errado e se preciso for, lutarrem por eleições
urgentes e sérias.
Exigir que todos os
candidatos estejam com suas vidas preparadas para serem arguidos pelos
eleitores para que nunca mais se elejam pessoas sem formação moral e ética.
Vamos lutar por um Brasil
bem melhor para os próximos jovens que estão a caminho!
Um comentário:
Que imagem de merda o mundo está vendo. E nós boiando neta bosta toda. Pobre brasileiro.
São Paulo
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