terça-feira, 20 de agosto de 2013

“Mais médicos” fica para depois

Primeira etapa do "Programa 

Mais Médicos" é prorrogada

Gerson Tavares
 




O prazo para o encerramento da primeira etapa do "Programa Mais Médicos" foi prorrogado. Tudo porque, mesmo com os profissionais formados no exterior escolhendo os municípios onde querem atuar, dentro do prazo estipulado, não foram alocados em nenhuma das vagas disponíveis.

Inicialmente, o prazo para os médicos com diploma estrangeiro confirmarem a participação seria encerrado na segunda-feira da semana passada, mas como nada é para ser sério, vai se prorrogando o prazo até que tudo caia no esquecimento e a Dilma possa colocar os “hermanos camaradas” nos principais hospitais das capitais que sejam centros de estudos para que aprendam com os “professores brasileiros”.

Não podemos esquecer que o Diário Oficial estabelece que os médicos com inscrições confirmadas até a data de publicação do edital serão acionados por e-mail e, facultativamente, por contato telefônico, para complementação das informações exigidas para regularizar a participação no programa. Mas com esses adiamentos, tudo vai ficando mais fácil para os estrangeiros, que já devem ter recebido o e-mail mesmo antes da publicação do edital.

Segundo balanço do Ministério da Saúde, 715 médicos formados no exterior indicaram municípios para participar do "Programa Mais Médicos". Desses, 194 são brasileiros que não conseguiram passar no vestibular aqui no Brasil e que foram para o exterior, onde se formaram, e 521 são estrangeiros. Esses profissionais ainda precisavam confirmar a participação no programa.

E mesmo assim, no dia 15, quinta-feira da semana passada, uma próxima chamada de médicos e municípios aconteceu, e sempre é bom lembrar que os profissionais com diploma estrangeiro que atuarem no “Mais Médicos” não precisam fazer a “revalidação” de diplomas, que foram expedidos por "instituições de educação superior", seja ela a que for, e irão trabalhar por três anos. Eles só poderão atuar dentro do “Mais Médicos” e na região para a qual foram selecionados. Os médicos terão a supervisão de uma universidade durante o período de participação no programa e receberam uma bolsa de R$ 10 mil.

Mas por que será que um médico que trabalha num Centro de Oncologia na cidade do Rio de Janeiro, o INCA, por exemplo, não ganha isso?

Será que é pelo fato deste médico ser um profissional de primeira linha?


Desculpe, mas isso é CRIME! 

Um comentário:

Hilário Ventura disse...

Médicos brasileiros não merecem este tratamento. Governo brasileiro quer desmoralizar os médicos brasileiros para trazer seus amigos comunas para garantir o trabalho para estrangeiros e para os brasileiros que se formam fora do país.
Será que isso tudo não é para garantir falsas faculdades que estão espalhadas pelo mundo comunista?
São Paulo