“Mais médicos” fica para depois
Primeira etapa do "Programa
Mais
Médicos" é prorrogada
Gerson Tavares
O prazo para o
encerramento da primeira etapa do "Programa Mais Médicos" foi
prorrogado. Tudo porque, mesmo com os profissionais formados no exterior escolhendo os
municípios onde querem atuar, dentro do prazo estipulado, não foram alocados
em nenhuma das vagas disponíveis.
Inicialmente, o prazo
para os médicos com diploma estrangeiro confirmarem a participação seria
encerrado na segunda-feira da semana passada, mas como nada é para ser sério, vai se
prorrogando o prazo até que tudo caia no esquecimento e a Dilma possa colocar os
“hermanos camaradas” nos principais hospitais das capitais que sejam centros de
estudos para que aprendam com os “professores brasileiros”.
Não podemos esquecer
que o Diário Oficial estabelece que os médicos com inscrições confirmadas até a
data de publicação do edital serão acionados por e-mail e, facultativamente,
por contato telefônico, para complementação das informações exigidas para
regularizar a participação no programa. Mas com esses adiamentos, tudo vai
ficando mais fácil para os estrangeiros, que já devem ter recebido o e-mail
mesmo antes da publicação do edital.
Segundo balanço do
Ministério da Saúde, 715 médicos formados no exterior indicaram municípios para
participar do "Programa Mais Médicos". Desses, 194 são brasileiros que
não conseguiram passar no vestibular aqui no Brasil e que foram para o
exterior, onde se formaram, e 521 são estrangeiros. Esses profissionais ainda
precisavam confirmar a participação no programa.
E mesmo assim, no dia
15, quinta-feira da semana passada, uma próxima chamada de médicos e municípios
aconteceu, e sempre é bom lembrar que os profissionais com diploma estrangeiro
que atuarem no “Mais Médicos” não precisam fazer a “revalidação” de diplomas,
que foram expedidos por "instituições de educação superior", seja ela a que for, e
irão trabalhar por três anos. Eles só poderão atuar dentro do “Mais Médicos” e
na região para a qual foram selecionados. Os médicos terão a supervisão de uma
universidade durante o período de participação no programa e receberam uma
bolsa de R$ 10 mil.
Mas por que será que um
médico que trabalha num Centro de Oncologia na cidade do Rio de Janeiro, o
INCA, por exemplo, não ganha isso?
Será que é pelo fato
deste médico ser um profissional de primeira linha?
Desculpe, mas isso é
CRIME!
Um comentário:
Médicos brasileiros não merecem este tratamento. Governo brasileiro quer desmoralizar os médicos brasileiros para trazer seus amigos comunas para garantir o trabalho para estrangeiros e para os brasileiros que se formam fora do país.
Será que isso tudo não é para garantir falsas faculdades que estão espalhadas pelo mundo comunista?
São Paulo
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