A “Bala” está saindo pela culatra

Mesmo no papel, trem bala é um 

e$cândalo muito caro 

Gerson Tavares

 

Depois que o “lunático” Luiz Inácio meteu na cabeça que iria deixar o governo em 2010, já com o “japona” trem-bala ligando o Rio a Campinas e viu o seu sonho virar um grande pesadelo, a Dilma queria fazer com que o seu “mentor” voltasse a sonhar em japonês. Todos sabem que o Lula é o homem do “nunca antes na história deste país“, não admite o fato de ainda estar assistindo o seu “trem descarrilado” não sair do papel.

E como a sua neurastenia contaminou Dilma Rousseff, ela agora está certa que embarcar nessa maluquice é uma questão de coragem e ousadia e assim continua gastando dinheiro mesmo que isso não dê em nada. Só que ela não tem como justificar tanto dinheiro gasto sem nem ao menos, poder dizer que em 2035 o trem já estará pronto para ser inaugurado. Mas também, o dinheiro sai do bolso do povo e ela, que não é povo, nem dá bola para o assunto “despesa”, já que ela só pensa em "receita", nem que seja no programa da Ana Maria.

O governo já colocou o BNDES com a obrigação de garantir que “um dia” o trem irá virar realidade e este “desgoverno” garante as empreiteiras, que elas podem entrar de cabeça no negócio que o trem está garantido. Mas até as empreiteiras já sentem que essa é mais uma loucura daqueles despreparados que receberam de presente um governo que eles não sabem manusear e então, até eles estão relutando.

Existem empreiteiros que estão com medo de entrar no negócio porque tudo pode ser apenas aquela megalomania do governo petista. Enquanto isso o Planalto pressiona os fundos de pensão a entrar no investimento, até porque a maioria deles é comandada por petistas.

Mas dinheiro não está faltando para essa loucura do Lula e que a Dilma embarcou de cabeça. Tem gente que pergunta por que não há interessados em participar dos leilões que são feitos vez por outra, já que o “trem do terror” deverá ser a obra mais cara realizada no Brasil desde a construção da Hidrelétrica de Itaipu. Mas a resposta é simples: apesar de os 33,1 bilhões de reais ser um montante escandaloso, nenhum empresário acredita que será possível levar a cabo o projeto proposto pelo governo por esse valor. Os trens-bala são as estruturas mais caras que o engenho humano já foi capaz de imaginar, pois existem muitos custos com engenharia civil, tecnologia, sem falar nas desapropriações que são sempre monumentais e nos dividendos entre os gulosos "desgovernantes".

Mas o “desgoverno” da Dilma precisa muito fazer o “ferrorama do Lula” e então afirma que as empresas exageram no medo. E por isso se pega com um estudo realizado por duas consultorias, a brasileira Sinergia e a inglesa Halcrow.

Este material que é só um estudo, custou 5.5 milhões de dólares, foi apresentado em setembro de 2009 e está disponível na internet. Ele conclui que é possível, sim, fazer o trem caber no orçamento de 33,1 bilhões de reais. E para que nada fique sem o bom saldo para os “megalomaniacos”, com o adiamento do leilão por pelo menos um ano, o trem “japona” deixou de ser prioridade do governo, mas mesmo não saindo do papel vai custar até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff pelo menos R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Bom saldo na conta, não?

Mas já pensaram esses R$ 33 bilhões servindo para fazer hospitais, escolas, estradas, aeroportos auxiliares e até mesmo reativar a antiga ligação Rio São Paulo com as “saudosas” Litorinas? Os R$ 33 bilhões levariam hospitais e escolas por todo o solo brasileiro, as estradas, muita que existem e não têm condições de trafego, iriam ser reconstruídas e se juntariam a outras que ainda nem saíram do papel e juntamente com o a litorina ligando São Paulo, reativar também aquela que ligava Rio a Belo Horizonte. Isso sem falar em Metrôs, lembrando o de Salvador que está há anos parado, sem falar nas linhas ferroviárias das cidades dormitórios das capitais dos Estados, isso para não prolongar a enorme lista de coisas importantes que estão no esquecimento deste “desgoverno petista”.

Mas o importante para essa corja é falar em projetos que não saiam do papel, mas que rendam “aquele por fora”.