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Discussão
entre Barbosa e Lewandowski
pode favorecer os mensaleiros
Quando o assunto é em
benefício dos bandidos, do lado errado sempre está o Ricardo Lewamdiwski e
desta vez não poderia ser diferente. Um acalorado bate-boca entre os ministros
do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, sobre a
pena a ser fixada para o ex-deputado Bispo Rodrigues, do PL/RJ, que é um dos
réus do já cansativo “mensalão”, se a Corte bobear poderá beneficiar outros
condenados no processo. E assim não serão apenas os julgados por corrupção
passiva, mas os que respondem pelo crime de corrupção ativa também serão
beneficiados.
O coordenador de
Graduação da Fundação Getúlio Vargas, Thiago Bottino, fez esta avaliação e
deixou no ar que essa atitude pode acabar com a moralização que foi iniciada
com a condenação que fez o povo brasileiro acreditar que dava para acreditar no
STF.
Tudo porque, se caso o
STF venha a aceitar a tese levantada pela defesa de Rodrigues, as penas
aplicadas a dirigentes do PT à época do escândalo, em 2005, como José Dirceu,
José Genoíno e Delúbio Soares, também correriam o risco de serem alteradas.
Bispo Rodrigues foi
condenado a seis anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. No embargo, o ex-deputado argumenta que foi enquadrado na lei nova
que dispõe sobre corrupção passiva, editada em novembro de 2003. No entanto, o
crime teria sido cometido ainda em 2002, sob a vigência de lei que previa pena
menor.
Mas qualquer pena maior
que possa existir, ainda será bem menor que aquela que o Rodrigues merece.
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