quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ética é coisa do passado


Senado “manda às favas” a Ética


Gerson Tavares 
 






Ética é uma palavra já bem esquecida dentro das Casas políticas do Brasil. Sejam na área legislativa ou na executiva, quase que posso dizer, “todos” que vivem ligados aos governos, estão envolvidos com “maracutaias”. 

Mas eles nem estão aí para o que possam falar e já que estão habituados às “sacanagens”, resolveram que depois das criticas feitas em cada manifestação popular que saiu às ruas recentemente, assim como que não quer nada, o Senado decidiu retirar da proposta do novo regimento interno da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se comprometer a agir com ética, não só em sua atividade política, mas também como cidadãos. Aliás, como cidadão não precisava nem constar, já que, para que algum deles chegue ao grau de “cidadão”, há uma distância intransponível.

E o compromisso que seria assumido em juramento no ato da posse, já dançou porque foi rejeitado pelo relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho, do PMDB do Maranhão, que é por acaso é filho de um ministro da Dilma Rousseff.

E já que é para facilitar os ”bandidos”, o senador Lobão Filho, também excluiu do documento a obrigação para que os parlamentares apresentem, quando empossados, declaração de bens de seus parentes até o segundo grau. Esta medida serviria para evitar aqueles chamados "parentes laranjas".

Seria um modo para que os parlamentares ficassem sem condições de passar para esses “laranjas”, a grande parte de seu patrimônio. Segundo o “Lobo Mau”, não há como o senador obrigar seus parentes a revelarem os bens que possuem, pois ofenderia o direito à privacidade.

Claro que a privacidade do parente pode mostrar a “voracidade” do senador e é aí que mora o medo do Lobão Filho, que como o pai, também faz parte do grupo dos “comilões”. Como o Regimento Interno do Senado é de 1970, período do governo militar e desde então, nunca foi reformado, o texto disciplina desde a atuação dos senadores aos pronunciamentos e tramitação de matérias.

Mas porque será que, mesmo com o texto sendo do período militar, só este item incomoda os senadores?


É, realmente eles são declaradamente uns “gatunos”. 

Cadeia neles! 

Um comentário:

Walfrido Nunes disse...

Mas também jurar em falso é pecado e desde que o papa Francisco esteve no Brasil eles resolveram não mais pecar. 'Não roubar' deixa de ser pecado que o roubo for só contra o povo.
O povo não é coisa que se leve em conta.
Brasília