Senado “manda às favas” a Ética
Gerson Tavares
Ética é uma palavra já
bem esquecida dentro das Casas políticas do Brasil. Sejam na área legislativa
ou na executiva, quase que posso dizer, “todos” que vivem ligados aos governos,
estão envolvidos com “maracutaias”.
Mas eles nem estão aí
para o que possam falar e já que estão habituados às “sacanagens”, resolveram
que depois das criticas feitas em cada manifestação popular que saiu às ruas recentemente,
assim como que não quer nada, o Senado decidiu retirar da proposta do novo
regimento interno da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se
comprometer a agir com ética, não só em sua atividade política, mas também como
cidadãos. Aliás, como cidadão não precisava nem constar, já que, para que algum
deles chegue ao grau de “cidadão”, há uma distância intransponível.
E o compromisso que
seria assumido em juramento no ato da posse, já dançou porque foi rejeitado
pelo relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho, do PMDB do
Maranhão, que é por acaso é filho de um ministro da Dilma Rousseff.
E já que é para
facilitar os ”bandidos”, o senador Lobão Filho, também excluiu do documento a
obrigação para que os parlamentares apresentem, quando empossados, declaração
de bens de seus parentes até o segundo grau. Esta medida serviria para evitar aqueles
chamados "parentes laranjas".
Seria um modo para que os
parlamentares ficassem sem condições de passar para esses “laranjas”, a grande
parte de seu patrimônio. Segundo o “Lobo Mau”, não há como o senador obrigar
seus parentes a revelarem os bens que possuem, pois ofenderia o direito à
privacidade.
Claro que a privacidade
do parente pode mostrar a “voracidade” do senador e é aí que mora o medo do
Lobão Filho, que como o pai, também faz parte do grupo dos “comilões”. Como o
Regimento Interno do Senado é de 1970, período do governo militar e desde
então, nunca foi reformado, o texto disciplina desde a atuação dos senadores
aos pronunciamentos e tramitação de matérias.
Mas porque será que, mesmo com o texto sendo do período militar, só
este item incomoda os senadores?
É, realmente eles são declaradamente uns
“gatunos”.
Cadeia neles!
Um comentário:
Mas também jurar em falso é pecado e desde que o papa Francisco esteve no Brasil eles resolveram não mais pecar. 'Não roubar' deixa de ser pecado que o roubo for só contra o povo.
O povo não é coisa que se leve em conta.
Brasília
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