terça-feira, 6 de agosto de 2013

Eike vai  por água abaixo


Gerson Tavares  








Eu nunca acreditei naquela estória que o Eike Batista fosse o “bilionário” que todos falavam. Não seria possível que alguém que vem de uma família que o máximo que o pai fez foi ser ministro de Minas e Energia do Brasil e assim sendo, se ele deixou tanta grana para o “filhote”, eu já via como “truta” da grande. Então alguém me disse que o Eike, no duro mesmo, era “testa de ferro” de um grupo internacional.

Bem, se é assim até pode ser que ele seja empregado de um grupo bilionário e então passei a acreditar nessa estória. Veio à onda de quedas na Bolsa, as empresas estrangeiras tendo que segurar suas despesas e então o grupo internacional parou de investir tanto. Mas o Eike que não é bobo tratou de armar esquemas para escapar da “degola” e então passou a comprar “coisas”, tais como o Hotel Glória, por exemplo.

E os “negociadores” se conhecem até pelo olhar e depois que o Fernando Cavendish estava indo de “vento em popa” depois que, dizem, se associou ao governador do Rio de Janeiro, ganhando todas as obras do Estado, Eike viu que ali estava a sua grande saída.

Mas só esqueceu o Eike de ver que também depois que o Cavendish se “associou” ao Cabral, acabou caindo em desgraça, tudo porque foi aí que notaram que todas as obras eram feitas sem caminhar pelos caminhos legais. Foi então que o Fernando Cavendish teve que entregar a Delta em mãos “mais ou menos estranhas” e se mandar para Paris, onde, aliás, dizem estar vivendo muito bem. 
 
Pois é, como o sócio Cavendish se mandou, o Cabral se apresentou para ser sócio do Batista e assim, com o Eduardo Paes, Cabral acertou que o Eike Batista poderia tranquilamente ficar com a “Marina da Glória”, que passaria a ser a área de laser do Hotel Gloria.

Mas parece que o Batista não esperava que as obras do hotel fossem custar tão caro como foi orçada e então resolveu que iria vender o hotel. Sendo assim ele resolveu devolver a Marina ao Estado ou Prefeitura, isso porque já não sei o que é do Cabral e o que é do Paes. Mas para tirar o peso das costas do amigo, os "sócios” aceitaram tudo numa boa.
    
Mas foi aí que, depois do Estado resolver que o Maracanã deixaria de ser o “maior estádio do mundo”, Cabral chamou o sócio e disse: “você ganhou a concorrência que não existiu e o Maracanã é nosso”. Entregou, logo depois da Copa das Confederações à empresa ao sócio e disse: “vamos faturar”.

Mas como tudo que eles querem é realmente faturar, os sócios trataram de colocar os preços dos ingressos lá na “estratosfera”. Assim sendo, eles achavam que iriam transformar o futebol como esporte da elite. E como futebol vive do “Zé povinho”, as arquibancadas que são de responsabilidade do consorcio, estão às moscas, com meia dúzia de incautos espalhados entre aquele monte de cadeiras vazias.

Mas para enganar aqueles que não se arriscam a pagar R$ 150 e até R$ 300, eles trataram de pintar as cadeiras de cores diferentes. Assim, que está vendo pela televisão, quando as câmeras passam de relance pela arquibancada, dá impressão que são pessoas que estão ali com suas roupas coloridas.

Mas para ser mais inteligente, só está faltando eles pintarem as cadeiras de acordo com os clubes que estão jogando, e assim pintando dentro do padrão das camisas.

É isso... O Eike Batista, que até há pouco tempo era tido com “bilionário”, atualmente, depois de se associar ao Sérgio Cabral virou mi...lionário, mas com o Maracanã dando o prejuízo que está dando, breve o Eike será mais um mi...serável.


Mas nada que o PT e seus aliados não possam resolver dando uma “bolsa mutreta” para o agora "quase falido" Eike Batista.

Um comentário:

Marlon Fontes disse...

E agora? Será que o Consorcio Maracanã vai devolver o Complexo sem pagar multa? Pra mim, aí tem.
Tijuca