terça-feira, 17 de março de 2009


Representantes comunitários discutem com governos as obras do PAC
Dilma Rousseff está contando com o PAC
para se eleger e o apoio de Lula é total


RIO – As informações são sempre desencontradas. Uma falta de um cronograma é claro quando se fala nas obras do PAC e o diálogo com a população quase sempre inexiste. Estes foram os pontos mais discutidos no I Fórum da Cidadania sobre o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) como política de integração social.

Este evento que foi realizado ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Foram representantes de entidades de favelas, empresariais, da sociedade civil e dos governos federal, estadual e municipal que debateram como os investimentos de cerca de R$ 1 bilhão, previstos pelo PAC no Rio e que deverão resultar em políticas públicas que promovam a inclusão dos moradores das favelas ao restante da cidade.

O líder comunitário da Rocinha, Carlos Costa, acha fundamental que a comunidade se aproprie do processo de implementação do programa. “O PAC tem o desafio de ouvir e de criar uma rede de integração, uma agenda que de fato possibilite a transformação social. Do contrário, será apenas uma intervenção de cimento e areia, como tantas outras, geradora de cidadania de guetos”.

Mas o grande temor de uma grande maioria é que essas obras não passem de plataforma eleitoral e que tudo não passe de um 2010 de frustração.

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