A crise tem a cor branca e olhos azuis
Gerson Tavares
Um personagem de Dorival Duval que dividia a cena com o personagem do Lúcio Mauro, bem que poderia ser o grande representante do Lula.
Se por acaso eu chamar alguém de “crioulo”, eu sou racista e a lei vai cair de pau em cima de mim. Hoje, depois do advento do “afrodescendente”, a gente tem até medo de acabar atrás das grades porque tudo é motivo para processo. É racismo, é discriminação, é isso e é aquilo outro.
Mas no encontro do presidente na sexta-feira passada com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, tudo foi descontração até a “pagina dois”. Depois do aperto de mão Lula “meteu o pé na jaca”. Começou chamando o primeiro-ministro britânico de amigo e conselheiro.
Quando começou a discursar foi um “Deus nos acuda”. Condenando a discriminação aos imigrantes, Lula afirmou que não foram os pobres, os negros e nem os índios que provocaram a crise econômica e aí ninguém mais segurou o tresloucado governante: “É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que agora demonstra não saber nada”, falou Lula se sentindo o maior orador da terra.
Logo em seguida foi a vez de Gordon Brown falar. Polidamente não comentou a declaração, mas a coisa não poderia passar em branco e um jornalista inglês questionou se a opinião de Lula não iria criar uma batalha de ideias num momento em que se procura o consenso para enfrentar a crise mundial.
Foi aí que Lula se empolgou e voltou à carga: “Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, eu só posso dizer que essa parte da humanidade, que é a mais vítima do mundo, pague por uma crise. Não é possível”.
E agora, será que Lula vai ser processado por discriminação racial? Alguém, o Flanklin Martins, por exemplo, deve falar com o presidente que discriminação racial não é só falar de negro e índio. A lei é clara quando diz que “serão punidos, na forma da lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Tudo isto está escrito de acordo com a lei no 7.716, art.1º. E aqui vai bem uma pergunta: “Será que não seria o caso de Lula responder por esses crimes?”.
Mas aqui eu deixo o meu recado ao Lula. Discriminação racial, tanto contra negro, índio ou branco, é crime seu Lula. Se você não sabe, procure se informar antes de falar. Essas “baboseiras” que você fala, podem até não ser vergonha para você, mas para nós brasileiros que não votamos em você e nem pedimos para tê-lo como governante, não tenha dúvida alguma, é de “matar”.
E por falar em Dorinha Duval: “Cala a boca Ofélia!”.
Mas no encontro do presidente na sexta-feira passada com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, tudo foi descontração até a “pagina dois”. Depois do aperto de mão Lula “meteu o pé na jaca”. Começou chamando o primeiro-ministro britânico de amigo e conselheiro.
Quando começou a discursar foi um “Deus nos acuda”. Condenando a discriminação aos imigrantes, Lula afirmou que não foram os pobres, os negros e nem os índios que provocaram a crise econômica e aí ninguém mais segurou o tresloucado governante: “É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que agora demonstra não saber nada”, falou Lula se sentindo o maior orador da terra.
Logo em seguida foi a vez de Gordon Brown falar. Polidamente não comentou a declaração, mas a coisa não poderia passar em branco e um jornalista inglês questionou se a opinião de Lula não iria criar uma batalha de ideias num momento em que se procura o consenso para enfrentar a crise mundial.
Foi aí que Lula se empolgou e voltou à carga: “Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, eu só posso dizer que essa parte da humanidade, que é a mais vítima do mundo, pague por uma crise. Não é possível”.
E agora, será que Lula vai ser processado por discriminação racial? Alguém, o Flanklin Martins, por exemplo, deve falar com o presidente que discriminação racial não é só falar de negro e índio. A lei é clara quando diz que “serão punidos, na forma da lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Tudo isto está escrito de acordo com a lei no 7.716, art.1º. E aqui vai bem uma pergunta: “Será que não seria o caso de Lula responder por esses crimes?”.
Mas aqui eu deixo o meu recado ao Lula. Discriminação racial, tanto contra negro, índio ou branco, é crime seu Lula. Se você não sabe, procure se informar antes de falar. Essas “baboseiras” que você fala, podem até não ser vergonha para você, mas para nós brasileiros que não votamos em você e nem pedimos para tê-lo como governante, não tenha dúvida alguma, é de “matar”.
E por falar em Dorinha Duval: “Cala a boca Ofélia!”.
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