quinta-feira, 26 de março de 2009

Nepotismo também é real no senado




Enquanto os gatos discutem
os ratos fazem a festa


BRASÍLIA – Pelo menos mais três casos de nepotismo foram identificados no Senado. Para esconder a falcatrua, eles apelam para a terceirização. Este é o caso do diretor-executivo da Gráfica, Julio Pedrosa, que tem a filha Janaína Pedrosa e o cunhado Dimitri Moreira contratados pela Servegel.

Essa empresa Servegel, recebe mais de R$ 4 milhões por ano para fornecer funcionários à secretaria de Arquivo da Casa. Esse contrato é identificado por funcionários de carreira do senado como “cinco estrelas”. Isto porque nele estão colocados os parentes dos diretores da instituição e que são os mais ligados ao Agaciel Maia, que por 14 anos ocupou o cargo de diretor-geral do Senado.

Mas como a coisa não pode parar, a diretora de Taquigrafia, Denise Baere, confirmou que seu filho, Felipe Baere, era contratado pela empresa Steel, que tem contrato no valor de R$ 6,6 milhões com a Gráfica do Senado. Os salários desses “safardanas” chegam a casa dos R$ 5 mil.

Felipe foi procurado para dar alguma explicação, mas colegas avisaram que ele já havia saído. Já Denise disse que ele pediu demissão. Mas o certo é que tudo está errado no Congresso.

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