do jornal "O Dia"

O verdadeiro policial sofre na luta contra “policial miliciano”
RIO – O jornal “O Dia” mostrou ontem uma reportagem, com detalhes, sobre o fato de uma de suas equipes, formada por repórter, fotógrafo e motorista e que agia sob disfarce na favela do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio para levantar os “trabalhos” da milícia que age livremente no local, ter sido descoberta pela “quadrilha” e submetida a uma bárbara sessão de tortura que durou mais de sete horas, em um dos barracos utilizados como quartel-general pela quadrilha.
Isto aconteceu no último dia 14 e começou às 21h, só tendo fim por volta das quatro da manhã do dia seguinte. Repórter e fotógrafo alugaram um barraco e moravam há duas semanas na favela, com o intuito de mostrar como vivem os moradores em um local dominado pela milícia, que controla uma rede que lucra com a venda de gás de cozinha, sinal pirata de TV à cabo, segurança forçada e curral eleitoral.
De acordo com a reportagem do jornal, fotógrafo e motorista foram convidados por moradores para tomar uma cerveja em uma localidade conhecida como Largo do Chuveirão. Aceitaram o convite e seguiram para o local, levados por um morador e só ao chegarem ao local, depois de rendidos por 10 homens usando toucas ninja, notaram a cilada.
Isto é uma prova que “uma vez miliciano, sempre bandido”. Os milicianos que já são policiais, estão cada dia mais se infiltrando na política, chegando ao ponto de vereador que foi preso por comandar uma milícia, estar montando esquema para a filha se candidatar e lógico se eleger, na próxima eleição de outubro. Ela já está usando como símbolo de sua campanha o mesmo BatMan que é usado pela milícia que o pai comanda na Zona Oeste.
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