quarta-feira, 18 de junho de 2008

Nelson Jobim repudia ação de militares "bandidos"




Passear na Antártica é “mole”.
O carioca agora quer ver Lula
no Rio para defender o povo





RIO – Já é hora desse pessoal acordar. Que o país está sem comando a gente já sabe, mas agora isso foi bem mostrado pelo o ministro Nelson Jobim (Defesa) quando diz repudiar a ação dos 11 militares acusados de entregar três jovens do morro da Providência aos traficantes do morro da Mineira, no sábado passado para no domingo serem encontrados mortos no domingo no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, demonstrando assim o ministro, toda a fragilidade deste governo que ai está. Jobim, ministro da Defesa, não tem que repudiar somente, ele tem mais é que agir. Aliás, não só ele, mas também o Luiz Inácio da Silva, que por ser presidente da República, é o “Comandante em Chefe das Forças Armadas”.

Diz um velho ditado que “o dono do defunto pega na alça do caixão” e até hoje, terça-feira, o Lula que por ser o comandante do Exército deveria estar no Rio de Janeiro para cobrar a elucidação desses bárbaros assassinatos, não disse a que veio. Ele sabe que foram homens que são pagos com o dinheiro público para dar garantias ao povo, que passaram para o outro lado e dão guarida a traficantes. São “quadrilheiros” que além de pagos por nós, usam roupa, viatura e armamento do valoroso Exército Brasileiro, mas que fazem parte de um bando de traficantes. Por tudo isso, o presidente da República, se fosse sério, estaria aqui, até poder dar uma satisfação ao povo que paga todos os salários, dele, do Jobim e de todos que têm obrigação de nos resguardar.

Nelson Jobim qualificou a ação dos militares como inconseqüentes e inadmissíveis e afirmou que os autores deverão ser “repreendidos de forma exemplar”. Ele foi muito claro quando disse: “repreendidos”. Ontem, três militares, um tenente, um sargento e um soldado, confirmaram em depoimento no Comando Militar do Leste, terem levado os rapazes à facção do morro da Mineira.

David Wilson Florêncio da Silva, 24, Wellington Gonzaga Costa, 19, e Marcos Paulo da Silva, 17, foram presos acusados de desacato à autoridade e levados ao quartel do Exército no morro da Providência, mas foram liberados por decisão superior. Mas por “decisão” do tenente, os rapazes foram levados ao morro da Mineira e entregues pelos três bandidos que são pagos com o nosso dinheiro, ao “chefe maior” para uma execução sumária.

Para Ricardo Dominguez, delegado da 4ª Delegacia de Polícia do Rio (Central), que investiga o caso, o “tenente” não gostou da decisão de seu superior de liberar os jovens. “O oficial superior não quis registrar a queixa e punir os jovens, mas o tenente não acatou e decidiu, por conta própria, cometer o crime e deixar os jovens na mão dos traficantes no morro da Mineira”, afirmou Dominguez. Falando sobre o depoimento do oficial, Dominguez completou: “Ele não mostrou arrependimento, essa é a verdade”.

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