sexta-feira, 27 de junho de 2008

Outras já passaram por isso. Mas
passaram mesmo.



Gerson Tavares



Foram cerca de R$ 300 milhões anuais investidos pela Record desde 2004, que deram resultado. A emissora, que teve sua faze áurea na década de 60 sob o comando de Paulo Machado de Carvalho, um dinâmico homem de imprensa, está experimentando o maior estouro de sua história atual com um crescimento de 112% na audiência na Grande S.Paulo e 127% no resto do país, ambos contabilizados nestes quatro anos.

A alegria da rede Record está deixando a família Marinho de cabelo em pé. Dados divulgados esta semana revelam que 2008 foi o pior ano de audiência para a emissora carioca. Entre o primeiro semestre de 2004 e o mesmo período deste ano, os índices caíram de 22,6 pontos de média em São Paulo para 18. Cada ponto equivale a 55 mil domicílios na Grande S.Paulo.

Nos últimos cinco anos, a audiência caiu para 20% entre 7h e 0h, considerando também o resto do país. As médias da líder caíram de 24,2, em 2004, para 19,5, em 2008 Até então, a rede não tinha cravado índice abaixo dos 20%.

Ao investir em teledramaturgia, a Record viu o crescimento chegar. No horário nobre, o aumento no Ibope foi de 160%. Apesar do bom nível na audiência, a emissora da Barra Funda ainda está só na metade dos índices médios da Globo na Grande S.Paulo. São 9 contra 18 pontos. A diferença ainda é maior quando a comparação é nacional: 7,5 contra 19,5 pontos.

Mas é assim que começa. E não custa lembrar: “Eu já vi este filme”.

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