sexta-feira, 20 de junho de 2008




Se a Alerj quer começar a CPI das Milícias, chama o Natalino

Deputado Marcelo Freixo (segundo da direita)
é o presidente da CPI das milícias


RIO – Para os membros da Alerj pode ser fácil fazer a CPI das Milícias. É só começar as investigações em alguns gabinetes da própria casa. Com Gilberto Palmares (PT) como relator e presidência de Marcelo Freixo (PSOL), começou ontem a procura de culpados pelas milícias que atuam nas comunidades no estado. As milícias são grupos paramilitares que estão substituindo as quadrilhas de traficantes e que pela força, tornaram-se mais perigosos para a população que os próprios bandidos.

A comissão disse achar viável a utilização de um “Disque-Milícia”. Poderá ser um grande aliado nas investigações da CPI. Marcelo Freixo acredita que até próxima semana a população já poderá contar com este serviço. A comissão se reunirá todas as quintas-feiras, e segundo o presidente, mesmo durante o período de recesso da Casa, que começa dia 1º de julho.

A CPI pedirá a intelectuais, representantes da sociedade civíl, ao Governo e à Prefeitura para enviarem ofícios conceituando o que é milícia. Na próxima quinta-feira Antônio Santos Salustiano, de 43 anos, e Ocian Gomes Ranquine Salustinao, de 20 anos, acusados de terem fabricado a bomba atirada contra a 35º DP (Campo Grande), no início do mês, serão chamado para depor na CPI.

"É evidente que esta CPI é ousada e deve manter essa ousadia do início ao fim", disse Freixo. A comissão, que tem prazo de funcionamento de 90 dias, prorrogáveis por mais 60, para concluir o seu trabalho, que se encerra com a votação do relatório em plenário.

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