sexta-feira, 27 de junho de 2008

ACONTECEU
no
BRASIL
Supostas irregularidades do PAC, colocam
Márcio Fortes na gangorra




Márcio Fortes tenta se explicar
sobre os escândalos do “filho” da Dilma




BRASÍLIA – Os boatos já começam a circular pelo Planalto, mas o ministro Márcio Fortes (Cidades) negou ontem que esteja sofrendo pressões para deixar o cargo depois que a Polícia Federal detectou irregularidades em contratos e licitações de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na Operação João de Barro.

Como todo mundo faz quando o calo aperta, Márcio Fortes, tirando o seu da reta, disse que a responsabilidade sobre os contratos do PAC é da CEF (Caixa Econômica Federal) e afirmou que teria demitido os servidores da pasta envolvidos nas irregularidades se soubesse antes do esquema revelado pela PF.

“Os contratos são realizados pela Caixa e eu não tenho nenhum acompanhamento de licitações. Isso que foi detectado agora, se eu soubesse antes, teria demitido o culpado antes. Não tem denúncia nova. Por que pressão política? Quem está sendo investigado são os funcionários, que já foram devidamente exonerados dois por mim e o terceiro pela Casa Civil”, afirmou Márcio Fortes. Ele também negou que esteja sendo pressionado pelo seu partido, o PP, para deixar a pasta e não arranhar a imagem da legenda em ano de eleições municipais.

Desculpem o trocadilho, mas o Márcio se defende, porque sabe que já não está tão “fortes” como antes.

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