segunda-feira, 30 de junho de 2008

ACONTECEU
na
ECONOMIA
Economia foge ao controle
após altas na taxa

O dólar em alta, está movimentando a Bovespa



SÃO PAULO – Empresas e consumidores com dívidas e custos atrelados ao IGP-M, tais como aluguéis, financiamentos e serviços, tentam trocar de indexador e se proteger de uma eventual disparada no índice, como aconteceu em 2002, quando saltou 25,31% por conta da alta de 53,2% do dólar. Agora que o dólar cai 10% no ano e o IGP-M sobe 6,82%, o índice se tornou acoplado ao preço das commodities, que pouca sensibilidade têm à política do BC.


Empresas do setor elétrico tentam trocar dívidas antigas corrigidas pelo IGP-M por meio da emissão de debêntures indexadas ao CDI. A Duke Energy, dona da Paranapanema, chegou a pedir o lançamento de debêntures para quitar uma dívida de R$ 1 bilhão com a Eletrobrás, mas a emissão foi suspensa por conta da crise. Além de alongar os vencimentos, a empresa economizaria R$ 50 milhões em custos.


A imobiliária Cushman & Wakefield introduziu no país um serviço para renegociar aluguéis corrigidos pelo IGP-M. Segundo Milena Morales, a proposta mais aceita até o momento foi a troca do IGP-M por uma cesta de índices.


Até o Tesouro Nacional tem se afastado do IGP-M. Desde dezembro de 2006, não emite as NTN-C, títulos corrigidos pelo índice.

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