segunda-feira, 2 de junho de 2008

Imprensa brasileira faz 200 anos


Na Biblioteca Nacional no Rio,
já não existe mais espaço para abrigar tantos periódicos




RIO – Com o lançamento do primeiro número do “Correio Braziliense” em 1º de junho de 1808, a imprensa brasileira completou ontem dois séculos. A família real tinha acabado de chegar de Portugal, expulsa que foi pelas tropas de Napoleão, e a história começava a ser contada no Brasil.

Os jornais surgiram no Brasil assim, neste ambiente de efervescência política e econômica e se tornam importantes no embate de idéias. Passados 200 anos, eles enfrentam hoje a concorrência de outros meios pela atenção dos leitores e um forte questionamento sobre seu papel na sociedade. Mas nos últimos anos encontraram fôlego na recuperação da circulação e no crescimento de sua participação no bolo publicitário.

O "Correio Braziliense", mensário publicado por Hipólito da Costa (1774-1823) em Londres, circulou de 1º de junho de 1808 a dezembro de 1822. Além dele, duas outras iniciativas marcaram 1808 como o começo de um novo ciclo de circulação de idéias no país.

Em 13 de maio foi instalada a tipografia da Impressão Régia, criada para imprimir as leis e decretos do gabinete de d. João 6º, mas que também editou romances, poesias, livros científicos, religiosos, didáticos e periódicos. Poucos meses depois, em 10 de setembro, houve o lançamento da "Gazeta do Rio de Janeiro", jornal oficial da corte que também editava notícias do Brasil e da Europa.

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