sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Vamos colocar tudo em pratos limpos, diz ministro da Justiça sobre Lava Jato.


SERIEDADE SERÁ POSSÍVEL?








O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, andou falando na estreia do Programa “Timeline Gaúcha”, sobre a “Operação Lava Jato”, aquela que investiga o esquema de corrupção e propina envolvendo empreiteiros e políticos junto a obras da Petrobrás. Cardozo reiterou naquele momento que a investigação será abrangente.

E assim falou: "O governo quer que se vá às últimas consequências na investigação, que se coloque tudo em pratos limpos". Claro que ele estava querendo mostrar que tudo foi uma “ordem” dele, ministro da Justiça. Disse que foi ele quem contou à presidente Dilma Rousseff sobre a realização da sétima etapa da operação, que culminou na prisão de 23 pessoas na sexta-feira. Acorda Cardozo porque vocês hoje já não enganam mais ninguém. 

E o “cara” foi mais longe: "Estamos absolutamente tranquilos com o papel bem feito pela Polícia Federal". Desculpe Cardozo, mas a tranquilidade tanto sua como de Dilma ou Lula, só existe no imaginário. Não venha com essa de que, “é determinação da presidente Dilma Rousseff de que todos os envolvidos sejam identificados”. Todos sabem que “todos”, é uma afirmativa muito restrita. Todos, menos os “chefões”, certo?

Será que esses “caras” ainda se acham em condições de falar em investigações? Este é o mesmo caso da “anistia total e irrestrita”. Quando foi para conseguir a anistia, todos os envolvidos naquela “guerrinha particular” seriam anistiados, tanto que seria “total e irrestrita”. Mas agora a anistia só vale para o lado dos “guerrilheiros” e assim sendo, uma “anistia bem restrita”.

E agora, a turma que foi anistiada naquele caso, quer que as investigações também sejam restritas aos que não têm “foro privilegiado”.

Dilma sabe que precisa se cuidar para não cair em “boca de Matilde”.

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