PELO MENOS É
O
QUE PARECE
Cosenza consta na lista, mas um ofício assinado pelo delegado da Polícia Federal Márcio Adriano
Anselmo, em resposta a um questionamento do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara
Federal de Curitiba, informou que não há nada, pelo menos até agora no
inquérito policial, que possa incriminar o atual diretor de Abastecimento da
Petrobras, José Carlos Cosenza, que substituiu o “bandido” Paulo Roberto Costa
na empresa estatal.
Nesse ofício o delegado
deixa clara a posição da PF: "Em relação ao quesito que figurou em alguns
interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a
eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Em
relação ao outro quesito em que se questiona se os investigados conhecem o
mesmo, foi formulado apenas em razão do mesmo ter sucedido a Paulo Roberto
Costa, área em que foram identificados os pagamentos, bem como por ter sido seu
Gerente Executivo. Cumpre esclarecer que não há, até o momento, nos autos,
qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema de
distribuição de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras".
E para completar está
lá: "Destaque-se, ainda, que nenhum dos presos na sétima fase da Operação
Lava Jato pontuou qualquer relação a José Carlos Consenza com os fatos ora em
apuração".
Mais cedo, o juiz já
havia pedido informações sobre em qual contexto o nome de Cosenza aparecia nas
investigações, uma vez que ele não havia sido informado nos autos.
Mas há quem diga que a
PF pode até não saber por que colocou o Cosenza no rolo, mas ele, o Cosenza, esse
sim, sabe muito bem.
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