quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Papel de Marta Suplicy na volta ao Senado divide a bancada do PT.


SERÁ QUE O PAPEL

DA MARTA É HIGIÊNICO?











Com a Marta abandonando a Dilma à beira da estrada, a bancada do PT do Senado está divida em relação ao papel que a ministra demissionária da Cultura terá tão logo reassuma o mandato de senadora.

Todos olham o caso com temor, já que a ex-prefeita da capital paulista é a única representante do Estado paulista na Casa a partir de 2015. Os atuais e futuros colegas de bancada ainda não conversaram para definir que missão, claro, se é que ela tem alguma, a petista vai desempenhar.

Como Marta esteve desde setembro de 2012 no ministério, ela estará voltando ao Congresso depois de causar um mal-estar com Dilma à frente da Cultura. Ela chegou a articular internamente a volta do ex-presidente Luiz Inácio para concorrer ao Palácio do Planalto nesta última eleição. E ninguém esquece que aquela atitude desagradou a ala "dilmista" dentro do PT.

Marta teve sempre seu estilo de atuação independente e programou uma série de iniciativas aprovadas pelo Congresso para a área durante a sua gestão na Cultura, mas deu duas "cutucadas" no governo Dilma e a “guerrilheira” engoliu, mas todos sabem que não esquece. Na primeira “cutucada” ela citou ter passado por "carências orçamentárias" à frente do ministério e na segunda desejou que a presidente seja "iluminada" na escolha da nova equipe de trabalho, a começar por uma "equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e a credibilidade do governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país".

E foi lendo essas declarações que para muitos aliados da bancada, a Marta tentará garantir um papel de destaque na bancada a fim de tentar viabilizar seu nome para concorrer novamente à prefeitura de São Paulo em 2016. Ela tem se mostrado disposta a disputar prévias no PT contra o atual prefeito, o petista Fernando Haddad.

Mas ainda outros acham que se ela não buscar a reeleição para o Senado, poderá ser a opção do partido para concorrer ao governo de São Paulo em 2018.


Só sei que a Dilma está “arrumando sarna para se coçar”.

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