sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Planalto avalia como preservar Dilma


O BICHO ESTÁ PEGANDO





A velocidade com que a Operação Lava Jato, que levou à prisão presidentes de grandes empreiteiras e o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, que, aliás, foi indicado para o cargo pelo “bandido” e ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, aquele, que mesmo condenado no processo do “mensalão” está dando susto nas pessoas que andam pelas ruas de Brasília e dão de cara com com mais um "facínora", está dando trabalho ao governo que tem que se virar pelo avesso para garantir a “chefe da quadrilha” numa condição de “quase conforto”, não permitindo que ela seja importunada por perguntas que não possam ser respondidas sem causar dúvidas em sua posição naquele escândalo.

E o que mais está sendo policiado pelo grupo do Planalto é exatamente como blindar a presidente Dilma Rousseff e ainda com a extensão do escândalo. Esse escândalo já é considerado no Palácio do Planalto como a pior crise política do governo petista desde a administração de Luiz Inácio.

E para notar que nada acontece pelas costas das autoridades, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi avisado que iria aquela megaoperação pelo diretor-geral da PF, Leandro Daiello, mostrando que a Polícia Federal não está jogando no time adversário e sim, correndo atrás de soluções para os problemas que foram criados por gente que achava que o PT era intocável. Daiello chegou ao cúmulo de acordar o ministro em plena madrugada para avisar até onde poderiam chegar as investigações. O chefe da PF disse ao ministro que a sétima fase da Lava Jato seria avassaladora, atingindo doadores de campanha eleitoral e escancarando o esquema de corrupção que assolou a Petrobrás.

E para mostrar que este é um escândalo que pode mandar pelos ares até o Planalto, ele avisou ainda que faltam aparecer os nomes dos políticos envolvidos, justamente no momento em que Dilma está preparando o ministério do segundo mandato.

Até agora sabemos que o esquema de desvio de dinheiro na Petrobrás atinge expoentes dos principais partidos da base de sustentação do governo no Congresso, alvejando o PT, o PMDB e o PP, partidos já citados nas delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

E se essa avassaladora onda de nomes continuar, quem sabe se não poderá levar a PF com mandados de prisão nas mãos contro os moradores do Palácio da Alvorada em Brasília e também de algum apartamento lá em Santo André, no ABCD paulista?

Agora tudo poderá ser possível. Até porque existe um velho ditado que diz: "Diga-me com quem andas, que eu te doirei quem és!".  


Nenhum comentário: