O BICHO ESTÁ PEGANDO
A velocidade com que a Operação
Lava Jato, que levou à prisão presidentes de grandes empreiteiras e o ex-diretor
de Serviços da Petrobrás Renato Duque, que, aliás, foi indicado para o cargo pelo “bandido”
e ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, aquele, que mesmo condenado no processo do “mensalão”
está dando susto nas pessoas que andam pelas ruas de Brasília e dão de cara com com mais um "facínora", está dando trabalho ao governo que tem que se virar pelo avesso para garantir a
“chefe da quadrilha” numa condição de “quase conforto”, não permitindo que ela seja
importunada por perguntas que não possam ser respondidas sem causar dúvidas em
sua posição naquele escândalo.
E o que mais está sendo policiado pelo grupo do Planalto é exatamente como blindar a presidente
Dilma Rousseff e ainda com a extensão do escândalo. Esse escândalo já é considerado no Palácio do
Planalto como a pior crise política do governo petista desde a administração de
Luiz Inácio.
E para notar que nada acontece pelas costas das autoridades, o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, foi avisado que iria aquela megaoperação pelo diretor-geral da PF,
Leandro Daiello, mostrando que a Polícia Federal não está jogando no time adversário e
sim, correndo atrás de soluções para os problemas que foram criados por gente que achava que o PT era intocável. Daiello chegou ao cúmulo de acordar o
ministro em plena madrugada para avisar até onde poderiam chegar as investigações. O chefe da PF disse
ao ministro que a sétima fase da Lava Jato seria avassaladora, atingindo
doadores de campanha eleitoral e escancarando o esquema de corrupção que
assolou a Petrobrás.
E para mostrar que este
é um escândalo que pode mandar pelos ares até o Planalto, ele avisou ainda que faltam aparecer os nomes dos políticos envolvidos, justamente no momento em que
Dilma está preparando o ministério do segundo mandato.
Até agora sabemos que o
esquema de desvio de dinheiro na Petrobrás atinge expoentes dos principais partidos
da base de sustentação do governo no Congresso, alvejando o PT, o PMDB e o PP,
partidos já citados nas delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da
estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
E se essa avassaladora
onda de nomes continuar, quem sabe se não poderá levar a PF com mandados de prisão nas mãos contro os moradores do Palácio da
Alvorada em Brasília e também de algum apartamento lá em Santo André, no ABCD
paulista?
Agora tudo poderá ser possível. Até porque existe um velho ditado que diz: "Diga-me com quem andas, que eu te doirei quem és!".
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