sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pizzolato diz que no Brasil a "política é suja".


BANDIDO NÃO PODE FALAR

Gerson Tavares
 







Ele até pode saber o que está falando, afinal, ele participou muito desse “mar de lama”. E como “bandido fujão” pode falar o que quiser que ninguém vai colocar as mãos nele, Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, esteve na delegacia de La Spezia, na Itália, para pegar os seus documentos que haviam sido apreendidos lá no início do ano. Então ele resolveu dar uma entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, onde falou que “a política é suja”. Claro que ele estava falando muito em especial, do “mensalão”. Então, mostrando que está a serviço do Lula e da Dilma, ele acusou a oposição de querer “tomar o poder”.

Sempre dizendo que é inocente, garantiu que não perde uma noite de sono. Disse o “bandido de dupla cidadania": “Não fiz mal algum. Temos todas as provas no processo. Não foi um processo pela Justiça. A política é suja e sempre foi assim. Não se pode prender uma pessoa, destruir uma família para ter mais poder”.

Ele afirma que se sente vítima da “má Justiça do Brasil” e que a “liberdade de imprensa não pode confundir com a liberdade de calúnia”. Como sempre, aliás, um método muito bem usado pelos petistas, a imprensa é a culpada.

Pizzolato, que fugiu do Brasil em setembro de 2013 e foi para a Itália com um passaporte italiano falso no nome do irmão, é um "atual bandido e ex-diretor do BB" e que foi preso em Maranello, no Norte da Itália, em 5 de fevereiro. Ficou preso até 29 de outubro, mas aí a Corte de Bolonha negou o pedido do Brasil para extraditar o condenado no processo do “mensalão”. E o Brasil não pode nem reclamar, afinal nós temos aqui no Brasil um “bandido” italiano que o Lula não deixou que a Itália colocasse as mãos, lembram. O Cesare Batistti está aí pelas ruas e não dá a menor para os brasileiros.

Mas voltando aos crimes caseiros, ao falar do “mensalão”, Pizzolato responsabilizou a oposição por tudo que aconteceu. A oposição queria, segundo ele, “tomar o poder”. E foi desfiando o rosário: “Não estavam satisfeitos que um trabalhador, como Lula, estivesse no poder”. E é aí que eu pergunto: “Alguém poderia ficar satisfeito em ter como governante um tresloucado que mantinha em seu staff tantos bandidos?”.

E para piorar a coisa, Pizzolato ainda quis falar sobre a reeleição da presidente Dilma Rousseff. E para mostrar que não trai os parceiros de “bando”, ele falou: “Brasil, de pouco a pouco, andará adiante”.

Ele ainda tem coragem de dizer que fugiu para se salvar e que para ele era a “sobrevivência”. “Eu não prejudiquei ninguém. Encontrei uma maneira de proteger a minha vida. A Justiça tarda, mas vem. Não tenho vocação de ser herói”, falou.

E nós, pobres brasileiros, ainda temos esse “bandido” recebendo proventos como aposentado pela Previdência Social.

É mole ou quer mais?

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