DEPOIS
DO LEITE DERRAMADO
O homem está solto lá
da Itália e nós aqui, chorando o “leite derramado”. Agora que a Justiça italiana
já decretou que ele é “uma pessoa de bem”, ficamos sabendo quais os verdadeiros
crimes que o Henrique Pizzolato praticou para “meter o pé na estrada” e fugir
para a sua outra Pátria.
A Polícia Federal
indiciou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por nove crimes
cometidos durante a fuga do Brasil para a Itália, entre eles falsidade
ideológica e uso de documento falso. Quanto ao item “documento falso” eu tenho
minhas dúvidas, já que ele só entregou o passaporte brasileiro, aquele
“verdinho”, mas ele, por ter dupla nacionalidade, ele pode muito bem ter se
mandado, levando o passaporte italiano, aquele tão cobiçado “vermelhinho”, que
tantos brasileiros dariam “um dedinho” para obter.
Mas dizem que ele fugiu
com o documento de seu irmão Celso Pizzolato, falecido em abril de 1978. Neste
caso, se confirmado, a pena para cada crime pode variar de 1 a 5 anos de
reclusão.
Dizem ainda que além de RG e
CPF, Pizzolato chegou a tirar até título de eleitor em nome do irmão morto e até
votou com o documento falso. Pelo que eu soube, votou na Dilma para o primeiro
mandato. Será que isso não anularia aquela eleição? E dizem também que
Pizzolato requereu os passaportes brasileiro e italiano.
Então, com o “bandido”
e ex-diretor do BB, condenado por envolvimento no esquema do mensalão a 12
anos e 7 meses de prisão, a Itália está livrando da cadeia mais um "bandido". Tudo isso, só porque quando o Supremo Tribunal Federal rejeitou recurso
dos condenados, ele fugiu para a Itália, no segundo semestre de 2013. Mas em
fevereiro deste ano, o “safardana” foi descoberto pela polícia italiana e
levado para uma prisão em Módena. Só que na semana passada, a Justiça italiana
negou ao Brasil a extradição de Pizzolato e ele foi solto imediatamente.
Neste imbróglio todo,
só vejo uma vantagem. Pelo menos com ele nós não iremos esbarrar pelas ruas
brasileiras. Um susto a menos para levarmos no nosso dia a dia. Já bastam os
que só têm o “verdinho”.
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