quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Planalto tenta pôr aliado no TCU para relatar Pasadena.


SÓ TEM BANDIDO EM BRASÍLIA






Essa é exatamente para que você, que colocou todas as suas fichas na Dilma nessa eleição que foi uma mostra de falta de respeito ao povo. O Palácio do Planalto está trabalhando para emplacar um aliado na vaga do ministro do Tribunal de Contas da União, o José Jorge, que se aposenta no próximo dia 18, ao completar 70 anos. A indicação de um substituto que tenha perfil de “negociador” é considerada estratégica pelo governo, pois o novo ocupante da cadeira herdará a relatoria dos processos de investigação da Petrobrás, entre eles o que avalia prejuízos na compra da refinaria de Pasadena, EUA.

Todos nós sabemos que a apuração sobre Pasadena tem potencial para causar mais danos políticos à presidente Dilma Rousseff, se é que ela ainda tem condição de sofrer mais danos, já que ela presidia o Conselho de Administração da Petrobrás na época da aquisição, iniciada em 2006 e até agora “vai empurrando com a barriga” toda e qualquer investigação sobre o “assalto” que ela comandou e comanda ainda hoje.

José Jorge tomou posse no TCU em 2009 e é considerado pelos aliados de Dilma um ministro rigoroso ao julgar casos delicados para o governo. Claro que todos os casos de “roubos” que aconteceram desde a posse de Lula, são “casos delicados” para a “quadrilha” que tomou o País de assalto.

José Jorge, como relator, já que foi dele o voto e que seguido pela maioria do plenário, conseguiu o bloqueio dos bens de 11 executivos da Petrobrás por dano ao erário de US$ 792 milhões na compra de Pasadena. A tomada de contas especial sobre o caso, ainda em curso, poderá implicar no futuro, pelos conselheiros de administração da estatal que deram aval ao negócio, entre eles aquela que já delinquia antes de ser governo e que depois de governo, acha normal a sua vida pregressa. Inicialmente, a corte os excluiu da lista de responsáveis.

Entenda com é composto o TCU. Ele é composto por nove ministros: 3 indicados pela Câmara, 3 pelo Senado e 3 pelo presidente da República. O substituto de José Jorge tem de ser indicado pelo Senado, pelo critério constitucional. Não há exigência de que o aprovado seja político, mas, tradicionalmente, os escolhidos são senadores, ex-senadores ou servidores apadrinhados pelas maiores bancadas da Casa.

E mesmo com os partidos aliados ainda não discutindo a questão oficialmente, já estão lançando alguns nomes nos bastidores.


Mas todos, “vendilhões da Pátria”, sem dúvida. 

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