DEPOIS DA CASA ARROMBADA
Gerson Tavares
Chega um momento em
nossa vida que a gente pensa que não adianta mais falar, escrever ou até pensar
nas coisas horrendas que o governo brasileiro faz sem dar a menor atenção para
os malefícios que causa cada dia mais distância do povo de bem com sua Pátria.
Agora mesmo estamos
tomando conhecimento que o Ministério Público Federal quer explicações do
comandante do Exército, general Enzo Peri, e cobra que sejam cassadas as
medalhas de honra concedidas pela Força a cinco condenados no processo do “mensalão”.
São eles, os “bandidos” e ex-deputados José Genoino e João Paulo Cunha, do PT, Valdemar
Costa Neto, do PR, todos de São Paulo, e o dedo-duro do mensalão, o Roberto Jefferson, do PTB
do Rio de Janeiro, que receberam, nos últimos anos, a Medalha do Pacificador.
E para coroar a ursada
que foi tramada contra a nação, ainda existe um quinto condecorado, mas que também
está ameaçado de perder a honraria. Esse é o “bandido” e ex-ministro da Casa
Civil, o José Dirceu, aquele que assumiu tudo no lugar do Lula para que o
“chefão” continuasse a “mover os pauzinhos” para tirar toda a “quadrilha” do
xilindró.
Para que possamos
pensar bem naquilo que está sendo feito com as Forças Armadas do País, a
medalha que foi concedida ao “Zé” é a de Grande Oficial da Ordem do Mérito
Militar. Que mérito militar poderia receber um cidadão de 3ª classe,
com um certificado de “incompetência” e para piorar, um "ladrão", aí sim, de primeira classe? Mas tudo isso tem uma justificativa, já
que o Ministro das Forças Armadas, o Celso Amorim é um sujeito que nunca passou
pelo portão de algum quartel, como militar. Assim sendo, ele não tem noção
daquilo que quer dizer “Mérito Militar”.
Eles não sabem nem que
existe um decreto que regulamenta a concessão da Medalha do Pacificador. Neste
decreto, no capítulo "cassação", diz que o condecorado que tenha sido
condenado pela Justiça por sentença transitada em julgado, tem a medalha
cassada. O decreto é de 2002, editado pelo então presidente Fernando Henrique
Cardozo.
Mas para que ninguém
tenha alguma dúvida em relação aos “bandidos condecorados”, todos já eram
“delinquentes” quando receberam as medalhas.
Só mesmo em um País
governado por “guerrilheiros derrotados” acontecem essas coisas.
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