sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dilma barra pressão de PT e PMDB por cargos.


“ME ENGANA QUE EU GOSTO!”

Depois que perdeu uma parte do Congresso, a presidente Dilma Rousseff disse que vai ser “mais Dilma” no segundo mandato. No fundo ela está acenando com sua bandeira de SOS, fazendo um apelo pelo diálogo e até diz que “vai ouvir mais” o Congresso Nacional. Quando ela viu que foi reeleita apenas com 51,64% dos votos, ela tratou de se entregar ao flagelo e enfrentar as crises na seara política e as dores de cabeça da economia, mas sem ceder a pressões do PT e do PMDB, nem se importar com o cenário de 2018.

Ela, que viajou para descansar por quatro dias na Bahia, lá na base de Aratu, ao ler nos jornais que poderia encaixar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, deu um sorriso amarelo e falou: “Eu vou fazer isso, é?”.

Como o Guido Mantega está demitido pela presidente desde três dias após as eleições, dizem que a sugestão da troca por Henrique Meirelles foi feita pelo ex-pelego e ex-presidente Luiz Inácio à Dilma no início do ano passado, quando o titular da Fazenda na época passou a ser alvo de fortes críticas vindas de todos os lados, poderá ser agora a saída. Naquela época a presidente resistiu porque nunca gostou de Meirelles, mas agora, que ela está sentindo o “fungado no cangote”, tudo é possível, mesmo ela dizendo não.

Pelo que falam, com o apoio do ex-ministro Antonio Palocci, que foi removido da Casa Civil em 2011 por “falcatruas”, Lula está tentando mais uma vez emplacar o ex-presidente do Banco Central, mas Dilma não está aceitando a indicação, mas isso, até a página três.

E como o Lula, que não tem nada que fazer, já que é o “vagabundo número um” do País, também sugeriu para o cargo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e o ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa, hoje colaborador do Instituto Lula.

Embora o Nelson Barbosa seja o preferido do PT, se a escolha ficar restrita a essa lista tríplice, Dilma tem mais simpatia por Luiz Carlos Trabuco.


Sempre com sua mente voltada á guerrilha, Dilma está achando que com o “trabuco” na mão, ela é mais ela. 

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