quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Foi o Papa Francisco que falou: “Estar do lado dos pobres é Evangelho, não comunismo”.


ESTOU COM O “CHICO” 

E NÃO ABRO I

Gerson Tavares
 









Sempre que a turma de esquerda fala eu já estou de antena ligada para ver de onde eles copiaram a ideia. Então, quando eles falam que inventaram o socorro aos pobres, aí já é demais quando falam que isso é coisa da cabeça de comunista. Até parece que os "falsos comunistas" que se espalham pelo mundo pensam em dividir seus bens com os menos aquinhoados.

Agora que a Igreja Católica tem como chefe o argentino Jorge Mário Bergoglio, que adotou o nome de Francisco, os “comunas” estão fritos com suas propostas de que o comunismo é o “pai dos pobres”.

Disse Francisco, em seu articulado discurso aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, recebidos na Sala Antiga do Sínodo, no Vaticano que “terra, casa e trabalho” são os três pontos fundamentais para que possamos ter uma vida mais justa. O Pontífice ressaltou que é preciso revitalizar as democracias, erradicar a fome e a guerra, assegurar a dignidade a todos, sobretudo aos mais pobres e marginalizados.

Todos encontraram ali, naquelas palavras a força de uma verdade. Em um veemente pronunciamento, Francisco colocou ao mesmo tempo, esperança e denúncia. Foi um discurso que pela sua amplidão e profundidade, mostrou ao mundo o valor de uma pequena encíclica de Doutrina Social. Depois dessa posição da Igreja, todos viram como foi importante a solicitação que os "Movimentos Populares" fizeram para este encontro com o Papa Francisco.

E ninguém pode falar que Francisco está “jogando para a galera”, pois muito antes de tornar-se Papa, na Argentina, ainda como bispo e depois como cardeal, Jorge Mário Bergoglio sempre se fez próximo das comunidades populares como as de "catadores de papel" e "camponeses". E tenham certeza que nesta audiência Francisco só retomou o fio de um compromisso jamais interrompido pelo homem Jorge Mario.

E o Santo Padre deixou evidente já de início em seu discurso, que a solidariedade que está encarnada pelos Movimentos Populares, encontra-se "enfrentando os efeitos deletérios do império do dinheiro". Esta foi a colocação de Francisco que não se esquece dos pobres em momento algum. Como ele mesmo já colocou em outras oportunidades, ele quer uma “Igreja pobre para os pobres”. 

E Francisco deixou claro que "não se vence o escândalo da pobreza promovendo estratégias de contenção que servem unicamente para transformar os pobres em seres domésticos e inofensivos". E lembrou Jesus em sua colocação ao falar que "aquele que reduz os pobres à passividade, o próprio Jesus os chamaria de hipócritas".

E quando se pegou nos três pontos chave de sua oratória, Francisco falou: "Terra, teto, trabalho. É estranho, mas quando falo sobre estas coisas, para alguns parece que o Papa é comunista. Não se entende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho. Terra, casa e trabalho são ‘direitos sagrados’. É a Doutrina social da Igreja".

E por aí foi o Francisco mostrando que o comunismo acabou no mundo, mas a Igreja está seguindo com o Evangelho, tão usado, claro, às escondidas, pelos velhos comunistas.

Nada veio do comunismo. Os “velhos” e verdadeiros comunistas só copiavam o que a Igreja pregava. 

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