terça-feira, 11 de novembro de 2014

No Sul, treze (eu escrevi 13) cidades só 'elegem' o perdedor.


NA CONTRAMÃO DO DESGOVERNO

A jovem professora Marta Koswoski, então com 22 anos, não conseguia acreditar na notícia que ouviu. Luiz Inácio da Silva havia perdido o pleito de 1989 e o novo presidente da República seria Fernando Collor de Mello. Naquele ano, todo seu esforço tentando convencer amigos, familiares e conhecidos a votarem no sindicalista, fora em vão. Foram três dias até ela conseguir pensar no assunto sem que lágrimas brotassem nos olhos. Hoje, 25 anos depois, ela se lembra desse período com uma emoção bem distinta. "Eu ainda não tinha amadurecido, não entendia o que era o PT. Quando entendi, nunca mais votei nesse partido."

A professora Marta continua dando aulas na rede pública do município de Getúlio Vargas, uma pequena cidade gaúcha de 20 mil habitantes, na região de Passo Fundo. Mas pelo que dá para ver, essa cidade brasileira faz parte de um grupo de apenas 13 municípios no Brasil que, desde 1994, sempre votou majoritariamente nos candidatos a presidente que perderam as eleições.

E para que todos os eleitores do Brasil aprendam a votar, vamos mostrar o quadro de votação de uma cidade pequena, mas esclarecida. Em 1994 e 1998, Getúlio Vargas foi uma das poucas cidades brasileiras que preferiu Lula, do PT, a Fernando Henrique Cardoso, do PSDB no 1.º turno. E, em 2002, quando o Brasil votou em massa no petista, os eleitores getulienses mudaram de lado e passaram a escolher os candidatos do PSDB, o que se repetiu desde então em todas as eleições presidenciais.

Mostrando que não vota em troca de benesses, o eleitor de Getúlio Vargas votou não naqueles embusteiros e sim, naquele que não estava ali galgando o g0overno para se locupletar. E isso está provado, já que desde que o PT assumiu o governo central do País, só escândalos fazem parte do dia do Brasil.,

E para mostrar que a coidade de Getúlio Vargas não está brincando em serviço, este ano Aécio Neves, do PSDB, ganhou ali com folga, atingindo 64% dos votos válidos no 1.º turno.

Mas infelizmente os vendedores de votos estão sempre de plantão.


Pobre Brasil!

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