VOTOU?
NÃO PODE CHORAR
Só três dias após as
eleições o povão descobriu que a Dilma mentiu o tempo todo de campanha. Só
agora, três dias após a reeleição de Dilma Rousseff, o Banco Central decidiu
pela elevação da taxa Selic. Só agora o eleitor viu que tudo que ela falava que o Aécio Neves iria fazer se eleito, é exatamente o que ela já começou fazer. A medida surpreendeu economistas, principalmente
porque, com o ajuste de 11% para 11,25%, este passa a ser o maior patamar desde
2011.
Tal medida foi
anunciada na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após a
divulgação da decisão, a Bolsa de Valores apresentou alta e a taxa de câmbio
caiu, chegando a ficar abaixo de R$ 2,40.
Como foi uma trama
feita às escondidas, tudo negociado antes das eleições, a decisão do Copom não
foi unânime. Vejam que o “placar” foi por cinco votos a três, o que quer dizer
que só cinco estavam sabendo da “sacanagem”.
A elevação da taxa foi
aprovada pelos votos do presidente da instituição, Alexandre Tombini, que
sempre está em acordo com tudo que a Dilma decide, e dos diretores Aldo Mendes,
Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton e Sidnei Corrêa Marques. Os do
contra são Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim,
integrantes do Comitê, que se opuseram à medida.
Então vamos ver o que
pensa quem conhece do assunto. O professor de economia do IBMEC-MG, Reginaldo
Nogueira disse que este reajuste seria uma sinalização para o mercado de que a
política econômica para o segundo mandato da Dilma não vai ter nada a ver com o
que foi no primeiro, até por ter sido um "aumento inesperado". Mas ele
coloca que este reajuste, contudo, ainda não seria suficiente "para
conseguir domar a inflação rapidamente”.
O Brasil está em uma
inflação até agora camuflada, mas agora, como a Dilma não depende mais dos
votos dos “inocentes”, sai de baixo. Seu dinheiro não vai dar para pagar o
feijão com arroz.
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