segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Para economistas, elevação da Selic sinaliza que novos aumentos podem acontecer.


VOTOU? NÃO PODE CHORAR








Só três dias após as eleições o povão descobriu que a Dilma mentiu o tempo todo de campanha. Só agora, três dias após a reeleição de Dilma Rousseff, o Banco Central decidiu pela elevação da taxa Selic. Só agora o eleitor viu que tudo que ela falava que o Aécio Neves iria fazer se eleito, é exatamente o que ela já começou fazer. A medida surpreendeu economistas, principalmente porque, com o ajuste de 11% para 11,25%, este passa a ser o maior patamar desde 2011.

Tal medida foi anunciada na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após a divulgação da decisão, a Bolsa de Valores apresentou alta e a taxa de câmbio caiu, chegando a ficar abaixo de R$ 2,40.

Como foi uma trama feita às escondidas, tudo negociado antes das eleições, a decisão do Copom não foi unânime. Vejam que o “placar” foi por cinco votos a três, o que quer dizer que só cinco estavam sabendo da “sacanagem”.

A elevação da taxa foi aprovada pelos votos do presidente da instituição, Alexandre Tombini, que sempre está em acordo com tudo que a Dilma decide, e dos diretores Aldo Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton e Sidnei Corrêa Marques. Os do contra são Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim, integrantes do Comitê, que se opuseram à medida.

Então vamos ver o que pensa quem conhece do assunto. O professor de economia do IBMEC-MG, Reginaldo Nogueira disse que este reajuste seria uma sinalização para o mercado de que a política econômica para o segundo mandato da Dilma não vai ter nada a ver com o que foi no primeiro, até por ter sido um "aumento inesperado". Mas ele coloca que este reajuste, contudo, ainda não seria suficiente "para conseguir domar a inflação rapidamente”.


O Brasil está em uma inflação até agora camuflada, mas agora, como a Dilma não depende mais dos votos dos “inocentes”, sai de baixo. Seu dinheiro não vai dar para pagar o feijão com arroz.  

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