SE FOSSE SOLTO, DUQUE
PODERIA
RECORRER AO DINHEIRO
No despacho em que
determinou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque continuasse
preso, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira
instância, alegou risco do atual “bandido” e ex-diretor fugir para o exterior.
Segundo o magistrado, Duque mantém uma "verdadeira fortuna" em contas
bancárias fora do país e aí até poderia fazer companhia ao Pizzolato.
Diz Moro: "Dispondo
de fortuna no exterior e mantendo-a oculta, em contas secretas, é evidente que
não pretende se submeter à sanção penal no caso de condenação criminal [...]
Sem a [prisão] preventiva, [há] o risco do investigado tornar-se foragido e
ainda fruir de fortuna criminosa, retirada dos cofres públicos e mantida no
exterior, fora do alcance das autoridades públicas”.
Ao citar o ex-diretor
de Serviços da Petrobras na decisão, Moro afirmou que o executivo da empresa
Toyo Setal, Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de corrupção que tinha
tentáculos na estatal do petróleo, afirmou ao Ministério Público Federal que
Duque mantinha uma conta na Suíça, em nome de uma empresa off-shore, criada
exclusivamente para receber pagamentos de propina.
Moro também menciona no
despacho que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa e o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, apontado como braço-direito de
Duque no esquema de corrupção, também mantêm contas bancárias no exterior e que
são utilizadas só para receber dinheiro de suborno.
Escreveu Moro: "As
provas apontam que ele [Renato Duque], à semelhança de Paulo Roberto Costa (23
milhões de dólares) e de Pedro Barusco (100 milhões de dólares), mantém
verdadeira fortuna em contas secretas mantidas no exterior".
Só resta saber quanto
têm Lula e Dilma.
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