quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Parada há quatro meses, CPI da Petrobrás no Senado é prorrogada.


PARA ELEGER A DILMA

VALEU TUDO

Gerson Tavares
 








Tudo deveria ter terminado dia 9 passado, mas por culpa da Dilma, que é a principal culpada de tudo que aconteceu na Petrobras durante os anos petistas de governo, então, a CPI da Petrobrás do Senado teve os seus trabalhos prorrogados depois que nenhuma sessão foi realizada desde julho para que não houvesse uma derrocada na campanha política da presidente.

As investigações seriam encerradas oficialmente no domingo, dia 9, mesmo sem apresentação ou votação de qualquer relatório final. Mas uma articulação de última hora do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, claro que do PMDB, conseguiu reunir as assinaturas necessárias para continuar as apurações até o dia 22 de dezembro e assim tentar dar um presente de Natal para a Dilma. Papai Noel poderá dar a Dilma um alvará de soltura.

E foi o gabinete de Vital do Rêgo que ficou responsável pela coleta de assinaturas. Então apresentou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado 33 assinaturas favoráveis à prorrogação da CPI, seis a mais do que o mínimo necessário.

Agora vejam como essa “quadrilha” trabalha. A última reunião da CPI exclusiva do Senado ocorreu no dia 16 de julho. Na ocasião, o gerente-geral de Implementação da Petrobrás para a Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legati, negou que a elaboração da obra tenha ocorrido a partir de uma "conta de padeiro", conforme declarações do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

Lembre-se que, preso por envolvimento na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal, Paulo Roberto Costa criticou a estimativa inicial de Abreu e Lima, orçada em US$ 2,4 bilhões. Atualmente o custo está em US$ 13,4 bilhões e a previsão final é de alcançar US$ 18,5 bilhões. Àquela altura, o ex-diretor da estatal ainda não tinha começado a firmar seu acordo de delação premiada que lhe permitiu, no final de setembro, deixar a cadeia para cumprir pena em regime domiciliar.

E assim, agora só falta o Vital do Rego acertar a “absolvição” da “chefe da quadrilha”.


Aí, com tudo resolvido, a CPI pode acabar, claro, desde que a Dilma, em sua atuação de atriz, leve um grande susto no momento em que souber que a Petrobrás teve o cofre arrombado.

Isso irá provar que a Dilma "não sabia de nada".

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