quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Executivo usou esquema de doleiro para doar R$ 400 mil ao PMDB.


É TUDO BANDIDO






Eles tinham certeza que não sofreriam nenhuma represália poque as ordens deveriam estar chegando até eles via “gente grande”. Foi por isso que o executivo Júlio Gerin de Almeida Camargo, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, fez depósitos de R$ 400 mil na conta do PMDB em 2012, sendo R$ 300 mil por meio das empresas Treviso e Piemonte, as mesmas que ele utilizou para transferir a “dinheirama” de propinas que foram pagas ao doleiro Alberto Youssef para fechar negócios com a Petrobras.

E como tudo tinha que ser feito o mais rápido possível, enquanto eles tinham o “trânsito livre”, pelas salas mais importantes do governo, os depósitos foram feitos em dois dias seguidos, sendo o primeiro, de R$ 150 mil, foi feito pela Piemonte em 20 de setembro e no dia 21, a Treviso depositou R$ 150 mil. Como pessoa física, Camargo doou R$ 100.000,00 ao partido no dia 24 de setembro de 2012. Na campanha de 2010, Camargo e suas empresas doaram R$ 2.260 milhões a 25 candidatos, sendo que 15 deles eram do PT.

Agora a Polícia Federal investiga se o mecanismo de doação legal a partidos e campanhas políticas foi usado para lavar dinheiro de propina das obras da Petrobras. E isso seria uma grande facilidade para todos, já que no lugar de fazer remessas ao exterior ou repassar dinheiro em espécie a políticos, as empresas podiam ter feitos depósitos diretamente aos partidos.


Realmente nesse governo petista não dá para confiar. Só tem bandidos. 

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