É TUDO
BANDIDO
Eles tinham certeza que
não sofreriam nenhuma represália poque as ordens deveriam estar chegando até
eles via “gente grande”. Foi por isso que o
executivo Júlio Gerin de Almeida Camargo, que assinou acordo de delação
premiada na Operação Lava Jato, fez depósitos de R$ 400 mil na conta do PMDB em
2012, sendo R$ 300 mil por meio das empresas Treviso e Piemonte, as mesmas que
ele utilizou para transferir a “dinheirama” de propinas que foram pagas ao
doleiro Alberto Youssef para fechar negócios com a Petrobras.
E como tudo tinha que ser
feito o mais rápido possível, enquanto eles tinham o “trânsito livre”, pelas
salas mais importantes do governo, os depósitos foram feitos em dois dias
seguidos, sendo o primeiro, de R$ 150 mil, foi feito pela Piemonte em 20 de
setembro e no dia 21, a Treviso depositou R$ 150 mil. Como pessoa física,
Camargo doou R$ 100.000,00 ao partido no dia 24 de setembro de 2012. Na
campanha de 2010, Camargo e suas empresas doaram R$ 2.260 milhões a 25
candidatos, sendo que 15 deles eram do PT.
Agora a Polícia Federal
investiga se o mecanismo de doação legal a partidos e campanhas políticas foi
usado para lavar dinheiro de propina das obras da Petrobras. E isso seria uma
grande facilidade para todos, já que no lugar de fazer remessas ao exterior ou
repassar dinheiro em espécie a políticos, as empresas podiam ter feitos
depósitos diretamente aos partidos.
Realmente nesse governo
petista não dá para confiar. Só tem bandidos.
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