É
AÍ QUE MORA O PERIGO
Mal a Dilma pisou em
solo brasiliense depois de uns dias de viagem à Austrália para a reunião do
G-20, ela teve uma longa conversa com o ex-pelego e ex-presidente Lula sobre a
composição do primeiro escalão no segundo mandato da petista.
E pelo modo como tudo
aconteceu, o “negócio” deve ser mais um daqueles que precisam ser às
escondidas, tanto é que para despistar os jornalistas que estavam aguardando na
porta do Palácio da Alvorada, o encontro aconteceu na residência oficial do
Torto, aliás, onde Lula morou durante o período em que a residência oficial da
Presidência estava em reforma. Dilma deixou o Alvorada por um portão lateral
sem ser vista pelos repórteres que cobrem o dia a dia do palácio.
Todos sabem que o Lula
está dando “pitaco” na composição do ministério da Dilma e para o Ministério da
Fazenda, em substituição a Guido Mantega, Lula
tem um candidato que “ele precisa muito”. Não esconde que quer lá na fazenda
o ex-presidente do Banco Central, o Henrique Meirelles, que comandou a
autoridade monetária durante seu governo. Mas para não perder o “bonde”, Lula
tem uma segunda opção, que é o Nelson Barbosa, que ocupou o cargo de
secretário-executivo de Guido Mantega na Fazenda. Em suma, ele não quer perder
a oportunidade vde ser o “dono da fazenda”.
Mas Lula não conseguiu
fala sozinho com a Dilma,e teve que aturar o Aloísio Mercadante e também o José
Eduardo Cardozo. Já que a coisa estava mais pesada no “prato” doa Dilma, o Lula
resoçlveu levar o "coringa" do próximo governo, o governador da
Bahia, Jacques Wagner, que se juntou à reunião e só ficou de ouvidos bem
abertos para depois então conversar com mais calma com o “chefão”..
Só que o nome de
Jacques Wagner é cotado para a presidência da Petrobras, isso se até janeiro
ela ainda não estiver falida. Se ainda existir e as mudanças acontecerem imediatamente,
quem sabe ele possa pegar uma fatia daquilo que ainda sobra daquela que foi a
força brasileira. Mas pelo que deu para notar, Jacques tem lugar garantido no
próximo governo, nem que seja para o lugar de Aloizio Mercadante, na Casa
Civil.
Mas o PT é uma
“quadrilha” muito difícil e muitos gostariam de contar com o ex-governador
baiano no Ministério das Comunicações, já que se falar em dinheiro, será uma
força. Nas Comunicações, muito dinheiro vai rolar, já que reuniria também a
verba de publicidade que hoje está concentrada na Secretaria de Comunicação
Institucional. Mas pelo que deu à entender o próprio Jacques Wagner, ele
gostaria mesmo era de pegar o Ministério de Indústria e Comércio. Ali sim,
seria a pasta em que gostaria de atuar no primeiro escalão.
Cada doido com a sua
mania.
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