sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Várias dúvidas, muitas suposições.



Acidente ou atentado?

Gerson Tavares
 








Depois de uma segunda-feira de caos na cidade do Rio de Janeiro, depois que o prefeito Eduardo Paes resolveu que acabar com as ruas é coisa de gênio, um enorme engarrafamento aconteceu no centro da cidade e que se refletia por todos os bairros, as desgraças aconteciam à cada momento. E tudo isso por culpa de Eduardo Paes e seus asseclas, uma equipe que conseguiu paralisar o trânsito e, pelo que dizem, não dando chance à ninguém para desfazer o nó. Um tal de Carlos Ozório, que pelo que dizem é o secretário de Transportes da cidade do Rio, mas parece que ele é o dono de todo o secretariado, pois é ele sempre que está dando explicações sobre qualquer coisa que acontece naquela prefeitura, foi ele que deu todas e quaisquer entrevistas para rádio, televisão e jornais e, claro, nunca falando coisa com coisa.

E assim, com o Rio de Janeiro travado em seu trânsito, lá estava o Ozório “tirando a maior onda” falando, falando e nada dizendo. Claro que como ele não pode perder terreno, falava qualquer coisa e ficava por isso mesmo. E a segunda-feira foi um inferno implantado em plena Cidade Maravilhosa.

E todos já sabiam que a terça-feira não seria melhor e tudo deveria ser o mesmo caos e realmente foi. Só que alguma coisa poderia acontecer para que passasse em “brancas nuvens” o problema do centro da cidade e foi exatamente assim que aconteceu. Logo pela manhã, um inusitado acidente aconteceu na Linha Amarela e ninguém mais se preocupou com o nó que estava acontecendo no centro da cidade.

O que me chamou mais a atenção foi para a coincidência do momento, quando a imprensa e a própria população se voltou toda para o acidente da Linha Amarela esquecendo totalmente do trânsito no centro da cidade. Então resolvi viajar em minha mente para procurar uma resposta para aquele acidente, quando um caminhão basculante, com a caçamba levantada levou de roldão uma passarela colocada sobre as pistas da estrada.

Foi então que juntei o fato ao momento do Rio e entre várias dúvidas, encontrei muitas suposições para o acidente. E eu, que sempre penso no pior, intrigado com o fato daquele caminhão ter passado pelo pedágio em horário em que é proibido para caminhões, fiquei procurando uma resposta para mais uma dúvida. Já há quem diga que o caminhão não passou pelo pedágio e que havia entrado na pista por um desvio logo após o pedágio. Foi então que fiquei sabendo que aquele caminhão é adesivado com o logotipo da “Prefeitura do Rio” e assim, se ele passou pelo pedágio sem pagar e ainda sem ser molestado pelo horário, ou se entrou na pista após o pedágio, alguém tem que ser responsabilizado pelo fato. Diz a prefeitura que ele não mais presta serviço ao município e então eu pergunto: “Porque não foi devolvido o adesivo?”. Alguém tem que Sr culpado pelo não recolhimento dos adesivos. Mas voltando ao trajeto do “caminhão maluco”, claro que se ele passou pelo pedágio estava com a caçamba em sua posição normal e para bascular a caçamba, fui informado por um motorista de caminhão basculante, que o caminhão tem que estar parado. Então, quando voltou a andar já com a caçamba levantada, muitos outros motoristas avisavam ao “maluco condutor” que a caçamba estava levantada e ele respondia com "gesto feio", mostrando o dedo médio, como se estivesse se dirigindo a algum parente ou mesmo a algum político. Um motorista de ônibus, que também chamou a atenção do “assassino motorizado” declarou à polícia que o “safardana” estava falando ao telefone. Será que neste telefonema ele não estava falando com alguém que poderia ser o mentor do crime? Mas voltando ao fato, assim seguia o seu caminho pela via expressa até que bateu e derrubou a passarela sobre outros automóveis e derrubando pedestres que passavam sobre a passarela. Dizem que ele estava com a caçamba levantada para esconder a placa, mas e no pedágio, se é que ele passou por ela, a placa não foi vista?

O certo disso tudo e que cinco pessoas morreram e outras ficaram feridas, mas o “chefe do secretariado”, Carlos Ozório, não perdeu a oportunidade para aparecer. Mas só que desta vez ele falava contra um “tresloucado motorista” que fez tudo que não devia nem podia fazer.
        
E eu, que sempre estou de olho nas atitudes dos políticos e nas falhas dos executores das ordens, fico na minha, não falo aquilo que estou pensando, mas não me furto o direito de pensar nas maldades que eles têm capacidade de fazer. Primeiramente, quero saber por que aquele caminhão estava com os adesivos da “Prefeitura do Rio” se não estava a serviço da mesma? Mas que aquele acidente interessava ao prefeito, não tenho dúvidas, afinal, ninguém ficou sabendo como foi o caos do centro naquela terça-feira. Por que aquele caminhão, que não estava a serviço da prefeitura passou naquele horário via e não foi parado? Será que a polícia que faz a fiscalização daquela via por que leva dinheiro para deixar a bagunça imperar?

Bem, seja lá porque tudo aquilo aconteceu já nem me interessa porque não vão trazer à vida aqueles cinco cidadãos que morreram, mas que “tem caroço debaixo deste angu”, disso não tenho a menor dúvida. 

Só que vamos ter muitos dias de caos no trânsito do centro de Rio e a “sorte” dos governantes não é assim tão grande que todo dia um acidente irá desviar a atenção da imprensa.

Então por que não cadeia, não só para o “monstrorista”, mas também para esses “desgovernantes” que estão levando a população do Rio de Janeiro ao desespero. 

Nenhum comentário: