sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Quem tem, tem medo.


 Planalto e PT agem para evitar onda de violência na Copa








A violência nunca foi tão abominada pela Dilma e pelo PT como agora. Temendo reflexos negativos na eleição de outubro, o Palácio do Planalto e o PT se mobilizam para evitar atos de repressão policial violentos com potencial de gerar uma onda de manifestações durante a Copa do Mundo. Já no início de fevereiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai se reunir com secretários de Segurança dos 12 Estados-sede da Copa para firmar um protocolo de atuação policial frente as manifestações.

Depois que a Dilma ficou sabendo que neste sábado estão previstos 36 protestos contra a Copa em todos os Estados do País e no Distrito Federal, ela quase precisou usar novamente a peruca que está guardada. As mobilizações que estão sendo convocadas por meio do Facebook sob o slogan #naovaitercopa, cresceram nas redes sociais. Mais de 20 mil pessoas confirmaram participação no ato de São Paulo marcado para 17h, no vão livre do Masp.

E por tudo isso o Planalto dá como certa a ocorrência de protestos durante o torneio. Na avaliação de Dilma e seus assessores é que a ocorrência de manifestações pontuais não compromete a imagem da presidente, mas mesmo assim será necessária uma “defesa de corpo presente” para que não manchar a imagem da candidata.
Tudo porque uma nova onda nacional de protestos pode causar graves danos às vésperas das eleições presidenciais. Por isso a preocupação do governo com a possível repressão violenta. Assessores de Dilma lembram que, no ano passado, os protestos estavam localizados em São Paulo até que a ação policial desproporcional provocou uma onda de atos de solidariedade em todo o País.

O Luiz Inácio achou que a Copa seria o grande “cabo eleitoral”, mas agora a Dilma queria distância dessa “onda de bola”.

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