Planalto
e PT agem para evitar onda de violência na Copa
A violência nunca foi
tão abominada pela Dilma e pelo PT como agora. Temendo reflexos negativos na
eleição de outubro, o Palácio do Planalto e o PT se mobilizam para evitar atos
de repressão policial violentos com potencial de gerar uma onda de
manifestações durante a Copa do Mundo. Já no início de fevereiro, o ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, vai se reunir com secretários de Segurança dos
12 Estados-sede da Copa para firmar um protocolo de atuação policial frente as
manifestações.
Depois que a Dilma ficou
sabendo que neste sábado estão previstos 36 protestos contra a Copa em todos os
Estados do País e no Distrito Federal, ela quase precisou usar novamente a
peruca que está guardada. As mobilizações que estão sendo convocadas por meio
do Facebook sob o slogan #naovaitercopa, cresceram nas redes sociais. Mais de
20 mil pessoas confirmaram participação no ato de São Paulo marcado para 17h,
no vão livre do Masp.
E por tudo isso o
Planalto dá como certa a ocorrência de protestos durante o torneio. Na avaliação
de Dilma e seus assessores é que a ocorrência de manifestações pontuais não
compromete a imagem da presidente, mas mesmo assim será necessária uma “defesa
de corpo presente” para que não manchar a imagem da candidata.
Tudo porque uma nova
onda nacional de protestos pode causar graves danos às vésperas das eleições
presidenciais. Por isso a preocupação do governo com a possível repressão
violenta. Assessores de Dilma lembram que, no ano passado, os protestos estavam
localizados em São Paulo até que a ação policial desproporcional provocou uma
onda de atos de solidariedade em todo o País.
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