Pereira
Gomes criticou a política do governo para a questão indígena
As
verdades estão aí para serem ditas, mas enquanto eles conseguirem esconderem
escondê-las, tudo ficará escondido sem menor vergonha. Este é o enfoque dado
pelo antropólogo Mércio Pereira Gomes, ao comentar o recente conflito indígena
na Terra Indígena Tenharim e na cidade de Humaitá.
Pereira
Gomes criticou a política do governo para a questão indígena e a ação das
organizações não governamentais, aquelas “famigeradas” ONGs, que negociam
sempre que alguém acena com vantagens. E Mércio pode falar de cadeira, já que
ele foi presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) no governo do
presidente Luiz Inácio da Silva, entre 2003 e 2007.
Em
seu blog na internet, ele dize que desde os anos da ditadura militar os índios
não se viam diante de uma conjuntura tão difícil quanto a que vivem no governo
da presidente Dilma Rousseff. Para o antropólogo, umas das explicações para o
quadro atual é a ação das ONGs indígenas, marcada por um “radicalismo infantil
e pernicioso”.
E
aqui fica a pergunta: “Quem comanda essas ONGs? Será que tudo não é coisa
orquestrada pelo governo?”.
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