terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Se derem bobeira, ele vai fazer uma nova Constituição


 Dirceu estuda Direito Constitucional
por correspondência na Papuda

Gerson Tavares
 







Ele está aguardando decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre seu pedido para trabalhar no escritório de advocacia José Gerardo Grossi, mas enquanto nada acontece, o “bandido” e ex-ministro da Casa Civil do Lula, que está condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão, arrumou uma ocupação no Complexo Penitenciário da Papuda.

Ele está dividindo seu tempo em duas frentes: está estudando Direito Constitucional por correspondência e resolveu trabalhar no setor de Manutenção do estabelecimento penal de Brasília. Esta segunda função pode até ser um golpe do Dirceu para ter mais facilidades do que as que já tem, mas é um modo de dizer que quer trabalhar, aliás, coisa que nunca foi o seu forte. Dirceu que é advogado e cumpre pena e já começa a pena com direito ao regime semiaberto, precisa muito sair do presídio para poder continuar sua função de “lobista” junto aos governantes.

Foi no dia 19 de dezembro passado que a defesa de Dirceu protocolou na Vara de Execuções um pedido de autorização para o ex-ministro trabalhar na banca de Jose Gerardo Grossi, com salário de R$ 2,1 mil. A solicitação de Dirceu ainda não foi examinada. E foi o próprio José Gerardo Grossi, por meio de carta encaminhada ao advogado de defesa de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, que ofereceu o emprego ao ex-ministro. “O salário com o qual o nosso escritório pode remunerar José Dirceu de Oliveira e Silva é de R$ 2,1 mil mensais”, assinalou Grossi no documento. Mas como o Dirceu poderá ser um puxador de clientes, já que é um grande conhecedor de todos “descaminhos” da corrupção, este salário vai acabar virando “um troco” para os drinques de final de expediente.

E como entre os clientes do escritório de Grossi já estão o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, chefe do mensalão do PT, e o deputado Eduardo Azeredo, do PSDB-MG, réu no processo do mensalão mineiro, já fica a prova que será ali, naquele escritório, montado um grande “quartel general” da corrupção.

Não podemos esquecer que anteriormente, o “bandido” e ex-ministro havia pedido para trabalhar como gerente administrativo no St Peter Hotel, em Brasília, com salário de R$ 20 mil. O petista, contudo, resolveu deixar de lado o emprego que poderia levar a mais um escândalo, já que correu o boato que ele, Dirceu, era o dono do hotel, mas existia um “laranja” residente no Panamá na constituição societária do hotel quatro estrelas.

Mas agora a coisa será diferente, já que Dirceu só vai ser o conselheiro dos mensaleiros de todos os partidos.


Este é o Dirceu, o testa de ferro do Lula. 

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