Mediador
teme mais conflitos com índios
Enquanto meia dúzia de
afrodescendentes quer fazer faculdade sem vestibular ou mesmo Enem, o
ressentimento entre brancos e índios na região de Humaitá, no sul do Amazonas,
pode gerar novos conflitos como o que abalou a cidade no dia do Natal. Para o
bispo d. Francisco Merkel, de 69 anos, a quem foi confiado o papel de mediador
do conflito, se ficar comprovada a participação de indígenas no desaparecimento
de três homens na reserva, a tensão vai aumentar.
Segundo Francisco Merkel,
quando a população local atacou as instalações indígenas na cidade, além da
revolta contra os índios, havia uma insatisfação com as autoridades. "Três
homens de bem sumiram e tudo apontava para os índios, mas o que fizeram as
autoridades? Nada. Então, o principal alvo da explosão foi essa inércia do
governo."
Pois é isso. Enquanto brancos
e índios brigam, o governo está preocupado em reparar erros com os negros, mas
só porque isto dá votos.
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