Câmara
vai analisar o caso
de
João Paulo em fevereiro
Uma
política de acordos e acertos só pode acabar em “sacanagem”. E o presidente da
Câmara, o Henrique Eduardo Alves, do PMDB/RN, que faz parte da “panelinha”, decidiu
convocar para o dia 4 de fevereiro, às 11 horas, uma reunião da Mesa Diretora
da Casa para analisar o caso do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no
processo do mensalão. Mas não pensem que isto já está resolvido, porque a
formalização daquela convocação ainda depende do recebimento pela Câmara da
comunicação do Superior Tribunal Federal (STF) de que existe condenação
transitada em julgado contra João Paulo. Realmente, se não houver esta
comunicação, ninguém sabe que o jaó Paulo é um dos “bandidos” do mensalão.
O
deputado teve sua prisão autorizada na segunda-feira, dia 6, logo após o
presidente do STF, Joaquim Barbosa, negar seus recursos no processo do
mensalão.
E
se por acaso o Henrique Eduardo Alves tomar conhecimento que o “bandido é bandido
mesmo”, aí sim, na reunião de fevereiro, os membros da Mesa poderão já
deliberar sobre uma eventual abertura de processo disciplinar contra João Paulo
Cunha, que já foi presidente da Casa, mas isto caso não haja mais uma renúncia.
São
todos “bandidos”.
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