Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro
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Banheiro
em réveillon é luxo
Com a prefeitura
carioca é assim: “Errar hoje para melhorar o erro amanhã”. Digo isso porque
todos os anos, seja natal, fim de ano e carnaval, o “fazer xixi” é coisa de
luxo. Se é homem, ele encosta na parede, bota o “pinguelo” para fora e deságua.
Se for à beira do mar ele encosta no coqueiro, e ali se “desafoga”. Mas se é
mulher, aí já encontra mais dificuldades, mas nada que não se arrume uma saída.
Enquanto isso os guardas municipais ficam correndo atrás dos “mijões” e já até
houve o caso do guarda arrastar o culpado para a delegacia agarrado na arma do
delinquente. Quer dizer, de for delinquente homem, até dá para o guarda pegar
pela arma, mas quando é mulher, aí a coisa pega.
E assim, todo ano é a
mesma estória, com a prefeitura não querendo “xixi” na rua, mas o banheiro que
é bom, este sumiu. E este ano, diante da enxurrada de reclamações de cariocas e
turistas, a Riotur informou ontem que, para o próximo réveillon, como sempre
para o próximo, está previsto um aumento no número de banheiros químicos em
Copacabana.
Só que como todo ano, a
empresa não revelou quantos equipamentos a mais serão instalados para a festa
de “Virada do Ano”. Neste final de ano, a virada no bairro contou com 300
cabines para quase ou mais de 3 milhões de pessoas. Segundo o “prefeito danoso”,
um número razoável e que a prefeitura não tem culpa do povo ser porco e
fazer “coco e xixi” toda hora. E por falar no "danoso", o Paes disse que o fato daquele tiroteio que aconteceu na Rua República do Peru, não passou de um ponto fora da curva. Mas falar da falta de condução ao final da festa, aí ele passou batido, já que ele tinha o seu carro esperando com batedores e tudo.
Mas voltando ao "xixi", segundo a prefeitura,
os novos sanitários ficarão, prioritariamente, no percurso para os chamados
bolsões de transportes, assim como nas ruas internas da região. A Riotur disse
ainda que o caderno de encargos do próximo réveillon vai obrigar a empresa responsável
pela organização a prever esse acréscimo de banheiros.
E aqui deixo uma pergunta para começar o ano: "Será que não seria melhor, a
empresa negociar com políticos mais sérios?".
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