segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

E com o chefe? Nada acontece?

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MPF denuncia acusados de desviar recursos do MT por meio de ONG








As coisas vão acontecendo, mas o Ministério Público Federal em São Paulo mesmo denunciando à Justiça Federal 14 pessoas por participação em um esquema de desvio de recursos públicos em dois convênios do Ministério do Trabalho e Emprego, deixou livre de denúncia aquele que foi o grande chefe da quadrilha naquele ministério.

As irregularidades vieram à tona em setembro de 2013 durante a Operação Pronto Emprego - missão que a Polícia Federal deflagrou  para investigar desvio de R$ 18 milhões de convênios firmados pelo Ministério do Trabalho com a ONG, Centro de Atendimento ao Trabalhador (CEAT) .

As informações foram divulgadas pelo MPF e de acordo com o órgão, entre os anos de 2009 e 2013, o Ceat recebeu R$ 47 milhões para implantar, manter e operar centros públicos de emprego e renda, voltados para o atendimento a trabalhadores, intermediação de mão de obra, qualificação profissional, execução de acordos, inclusão social e colocação de trabalhadores em atividades produtivas.

Entre os denunciados pelo Ministério Público Federal está a presidente da ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), Jorgette Maria de Oliveira, por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e falsidade ideológica. Gleide Santos Costa, que atuava como assessor da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre 2008 e 2013 emitiu pareceres favoráveis à celebração de aditivos aos convênios com o Ceat, e em razão disso recebia vantagem indevida, segundo a denúncia. O advogado Pedro Iokoi, que defende Jorgette e a ONG Ceat, disse que não iria se manifestar porque não teve acesso à denúncia do Ministério Público Federal. Quando a Operação Pronto Emprego foi deflagrada, Iokoi juntou aos autos do inquérito extenso relatório de atividades do Ceat. “O Centro de Atendimento  ao Trabalhador não é uma entidade fantasma. Realizou importantes serviços, seus gestores são reconhecidos pela conduta correta.”

O Ministério Público detectou nos contratos firmados pelo Ceat vínculos pessoais entre os responsáveis pelas entidades envolvidas, o favorecimento às empresas contratadas e superfaturamento. Para o autor da denúncia, protocolada no último dia 9, o procurador da República, Anderson Vagner Gois dos Santos, o fato de algumas empresas executarem apenas parcialmente alguns acordos ou mesmo não executá-los demonstra a existência de um esquema deliberado de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.


Mas será que não faltou nesta lista o “filhote de Brizola”, Carlos Lupí? Afinal, ele foi o mentor dessa roubalheira toda. 

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