Quando baixou o preço,
muita propaganda
Gerson Tavares
Exatamente seis meses
atrás, depois de sentir que o povo não estava para brincadeira, a Dilma chamou
seus parceiros de “desgoverno” e tratou de fingir que estava aceitando as
exigências da população brasileira. Tudo começou pelo preço das passagens que
haviam subido de acordo com a vontade dos empresários, aqueles empresários que
bancam boa parte das campanhas políticas que acontecem de dois em dois anos por
todo o território tupiniquim.
Quando o povo ordeiro
foi para as ruas pedia mil coisas que estão bagunçando a vida das famílias
brasileiras e um grupo, que sempre achei “chapa branca”, aquele grupo do “Passe
Livre”, que foi junto para as ruas pedindo que fosse cancelado o aumento de
passagens.
Dilma que sabia que
aquela não era hora de encarar o povo tratou de ir para a televisão e falar,
falar e falar. E a primeira coisa que ela falou e fez foi pedir aos
governadores e prefeitos que cancelassem o aumento das passagens e com os
preços de volta ao patamar aceitável, embora os ônibus não estejam de acordo
com o que manda a lei, mas isso deu um alento à população que precisa viajar
diariamente para seu trabalho, escola e até mesmo para fazer suas compras
obrigatórias.
A turma do “Passe
Livre”, sentindo que o seu papel estava feito, avisou que deixava as ruas
para aqueles que queriam fazer com que o “desgoverno” tomasse um rumo certo,
mas aí, como a Dilma e os governadores não conseguiam segurar aquele povo
ordeiro, tratou de contratar sindicalistas, alguns policiais e cabos eleitorais
dos partidos aliados para formarem aqueles “protestantes” que iam para as ruas
para fazer baderna. Com isso, os governos passaram a criticar o movimento da
população, com se as badernas fossem feitas pelo povo.
Assim fazendo, os
“desgovernantes“ conseguiram tirar o povo ordeiro das ruas e as reivindicações
ficaram no esquecimento. E agora, com seis meses passados, tudo já começa a
voltar aos desmandos do início de 2013.
O ano de 2014 chegou e
a onda de aumentos está dizendo presente. Estou escrevendo aqui em minha terra,
Rio de Janeiro, mas acho que posso falar sobre todo o Brasil. Os aumentos já começaram e irão continuar a brotar e pipocar a cada dia, pegando o povo ainda adormecido até porque acreditou ter “negociado” com gente decente, esquecendo que politico é igual a
baiano burro, que “nasce morto”.
Mas mesmo não sendo
decente, o político nasce esperto e assim, aquela “única” atitude tomada pelo
governo quando do movimento de junho e julho, foi através de um grande
“escândalo”. Todos os governantes foram para as rádios, televisões, jornais e
ruas e gritavam aos quatro ventos que os preços das passagens “estavam sendo
reduzidos”. Foi um alarde sem precedentes. Todas as outras reivindicações foram
sendo roladas até caírem no esquecimento.
E o ano de 2014 chegou
e agora, sem estardalhaço e sim no maior silêncio, as passagens foram
aumentando, num dia algumas, já nos dias seguintes mais outras e assim até que
todas foram aumentadas e o povo só começou a descobrir o fato quando pagava com
dinheiro certo no valor antigo, pois aí, o “mototrocador” tinha que falar do
aumento. Mas quando o dinheiro dado era maior que o novo preço, o “trocarista”
dava o troco, que com moedas de pequeno valor, confundia o passageiro que
colocava o troco no bolso e nem notava que havia pagado a mais.
Claro que estou falando
dos ônibus do estado de Rio de Janeiro, mas tenho certeza que isto está
acontecendo com todos os municípios do Brasil. E é neste silêncio dos
governantes que o povo está sendo roubado mais uma vez. Por tudo isso, é
chegada a hora dos brasileiros voltarem para as ruas e desta vez sem se
importar com as atitudes dos governantes, que sempre irão misturar os seus
“baderneiros” ao ordeiro povo, e exigir que o Brasil passe o mais rápido
possível por uma “Eleição Geral no País”. Precisamos eleger novos governos,
tanto no federal, como nos estaduais e municipais. E para que tudo seja feito
com ética e moral, todos os candidatos terão que ter as suas “folhas corridas”
mostradas sem macula. Assim estaremos “proibindo” que todos aqueles que já
passaram e os que ainda estão na política sejam candidatos novamente. Só
poderão ser candidatos, aqueles que não tenham pendências em qualquer nível da Justiça
e também que nunca se candidataram a cargo eletivo algum.
Precisamos varrer a
política brasileira e sumir com esta sujeira que hoje está acabando com o
Brasil.
“Vamos Salvar o Brasil”
para que os nossos filhos, netos, bisnetos e todas as gerações futuras possam
viver em paz.
Viva o BRASIL!
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