quinta-feira, 18 de abril de 2013

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CVM investiga supostas irregularidades

na Petrobrás

 Deu no Estadão

Novas irregularidades e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já está debruçada sobre esses supostos atos irregulares ocorridos em assembleia geral de acionistas da Petrobrás. Caso acionistas que tenham ligação direta ou indireta com o governo, como BNDES e fundos de pensão de estatais, continuem exercendo direito de voto na condição de minoritários, a Petrobrás vai ter que enfrentar processos na Justiça.

Dia 29 vai acontecer mais uma assembleia e é nela que serão eleitos os membros dos conselhos de administração e fiscal, responsáveis pelas decisões de investimento da maior estatal do País. Estrangeiros e brasileiros minoritários nunca estiveram tão afinados na articulação para eleger um representante.

Nas últimas semanas, eles fecharam acordo inédito com o governo sobre os nomes que serão indicados. Entrará o presidente da Associação do Mercado de Capitais (Amec), Mauro Cunha. Também aceitaram a manutenção no posto do empresário Jorge Gerdau, já conselheiro.

"Vai ser a primeira vez que teremos representante de minoritários legítimos em quase 60 anos de Petrobrás", diz o acionista minoritário e ativista societário Romano Allegro, sobre a indicação de Cunha.

Quando aparecem essas opiniões assim tão “festivas”, alguma coisa tem por baixo do angu, mas como até hoje, as duas vagas destinadas a acionistas minoritários, de um total de dez no conselho de administração, sempre foram ocupadas por nomes do agrado do governo, já não se sabe o que representará essa ocupação de minoritários depois da reunião com o governo.

Sempre o governo teve sua “colocação” entre os minoritários graças aos votos do BNDES, de seu braço de participações, a BNDESPar, e dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica) e Petros (Petrobrás), que votam como acionistas minoritários.

Romano Allegro é um dos minoritários que entraram com ação na CVM contra o direito de voto de BNDES e fundos. No último dia 18, foi chamado a depor e seu processo terá a investigação concluída nos próximos meses.

Vamos ver se a coisa vai. 

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