quinta-feira, 18 de abril de 2013



Nada além de seis minutos


Gerson Tavares






Tudo aconteceu seis minutos após a abertura da reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O presidente da comissão, o “inFelizciano”, que é deputado e pastor, determinou a troca de plenário da sessão devido a protestos de manifestantes. A sessão continuaria com as portas fechadas ao público para votação de requerimentos e projetos.

Tudo isso aconteceu porque a entrada de manifestantes para a reunião, reunião essa, que seria aberta, mas com o público selecionado pela Polícia Legislativa. Com isso, alguns dos manifestantes não conseguiram entrar. Com a porta principal da comissão fechada, a maioria dos presentes dentro do plenário era de apoiadores do “inFelizciano”.

Neste dia, o presidente da comissão chegou para a reunião às 14h26, a sessão foi aberta às 14h33, quando o quórum foi alcançado, e às 14h39, diante do barulho dos manifestantes, ele resolveu suspender a reunião e determinou a troca de sala, que poderíamos entender como troca de plateia, já que praticamente a outra sala já estava quase lotada de seguidores do inimigo número 1 dos negros e gays.

O “inFelizciano” havia recuado da decisão de fazer reuniões fechadas ao público, mas resolveu que vai selecionar sua plateia. Qualquer manifestante que seja contra suas decisões, fica fora. Ou então ele deixa o manifestante sozinho naquele plenário e faz as suas sessões em outro plenário. Quer dizer, sessões abertas, mas para seus aliados.

Segundo Chico Alencar, deputado do PSOL/RJ, esse negócio de sessão aberta ao público é mais uma mentira do “pastorzinho”. Chico, mesmo deputado, foi impedido de entrar no plenário pela segurança. E falou Alencar: "A segurança está impedindo até deputado de entrar. É o fim da picada. É mentira que esta reunião está sendo aberta".

Agora o pastor disse que irá dividir igreja de Câmara. Não mais vai falar de política em seus sermões para não misturar religião com política. Mas é ruim ele não falar de política na igreja, afinal, é ali que ele troca os votos por um lote no céu.

Já que ele falou em "sermões", eu lembrei que esse tal de Feliciano é “um chute nos pulmões”. 

2 comentários:

Luiz Fernando Gomes de Sá disse...

Mas será que esse pastor de meia tigela não vai sair dessa Comissão? Será que ele não notou que Direitos Humanos requer um mínimo de respeito pelo ser humano?
Só mesmo no Brasil para colocar na presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal um nazista como esse tal de Marco Feliciano.
E o pior é que ele ainda é estelionatário como pastor, um ladrãozinho sem vergonha.
São José do Rio Preto

Luan Castro Filho disse...

Será que não está na hora do ministro da justiça chamar às falas esse Marco Feliciano? Ele não é só homofóbico, mas um nazista declarado.
cadeia é pouco para esse racista safado.
Baurú - SP