Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro
Tel - 21 22999442
Mais
350 vagabundos
Fernando
Haddad precisa empregar para garantir votos para Dilma
As eleições para a
Presidência da República estão mexendo com as cabeças petistas e para garantir
o lugar eles são capazes de tudo e é por isso que o prefeito da cidade de São
Paulo, Fernando Haddad, claro, do PT, reabriu na sexta-feira mais de 350 vagas
em cargos comissionados congelados em maio de 2009 pelo ex-prefeito Gilberto
Kassab, do PSD. Abrindo o leque, vamos ver que as funções variam de chefias na
Procuradoria Geral do Município a encarregados de limpeza nas subprefeituras. A
lista dos cargos foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial da Cidade.
O secretário municipal
de Relações Governamentais, João Antonio, garantiu que o descongelamento faz
parte da “reforma das secretarias” da Prefeitura. “Ao invés de você criar
cargos você descongela”, argumentou o secretário, que não soube estimar o
impacto financeiro da medida.
Só que o Haddad
descongelou também dezenas de cargos nas subprefeituras e até na Biblioteca
Municipal, coisa que correspondem a “cabides de emprego”. Mas como o filhote de
Lula e Dilma não é bobo, este descongelamento está saindo exatamente no momento
em que sua base governista na Câmara Municipal tenta cobrar a fatura pela votação
a favor de projetos que tiraram do papel promessas de campanha do prefeito,
como o fim da taxa da inspeção veicular e a autorização para a compra de um
terreno de R$ 62,1 milhões destinado a um novo campus da Unifesp, na zona
leste.
Haddad que se viu
pressionado a ceder mais cargos de chefias nas subprefeituras aos
parlamentares, ainda vai precisar da aprovação amanhã, em segunda votação, do
projeto de lei que muda a lei das calçadas. O líder de governo, Arselino Tatto,
que também é do PT, avalia ser normal a pressão dos aliados por mais cargos.
Claro que eles sabem
que os cabos eleitorais precisam de um ordenado e nada melhor que esse ordenado
saia dos cofres públicos.
É uma vergonha, como
diria Boris Casoy.
Nenhum comentário:
Postar um comentário