segunda-feira, 8 de abril de 2013


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Mais 350 vagabundos







Fernando Haddad precisa empregar para garantir votos para Dilma





As eleições para a Presidência da República estão mexendo com as cabeças petistas e para garantir o lugar eles são capazes de tudo e é por isso que o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, claro, do PT, reabriu na sexta-feira mais de 350 vagas em cargos comissionados congelados em maio de 2009 pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD. Abrindo o leque, vamos ver que as funções variam de chefias na Procuradoria Geral do Município a encarregados de limpeza nas subprefeituras. A lista dos cargos foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial da Cidade.

O secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio, garantiu que o descongelamento faz parte da “reforma das secretarias” da Prefeitura. “Ao invés de você criar cargos você descongela”, argumentou o secretário, que não soube estimar o impacto financeiro da medida.

Só que o Haddad descongelou também dezenas de cargos nas subprefeituras e até na Biblioteca Municipal, coisa que correspondem a “cabides de emprego”. Mas como o filhote de Lula e Dilma não é bobo, este descongelamento está saindo exatamente no momento em que sua base governista na Câmara Municipal tenta cobrar a fatura pela votação a favor de projetos que tiraram do papel promessas de campanha do prefeito, como o fim da taxa da inspeção veicular e a autorização para a compra de um terreno de R$ 62,1 milhões destinado a um novo campus da Unifesp, na zona leste.

Haddad que se viu pressionado a ceder mais cargos de chefias nas subprefeituras aos parlamentares, ainda vai precisar da aprovação amanhã, em segunda votação, do projeto de lei que muda a lei das calçadas. O líder de governo, Arselino Tatto, que também é do PT, avalia ser normal a pressão dos aliados por mais cargos.

Claro que eles sabem que os cabos eleitorais precisam de um ordenado e nada melhor que esse ordenado saia dos cofres públicos.

É uma vergonha, como diria Boris Casoy.

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