segunda-feira, 24 de novembro de 2008



Um salário mínimo por dia é pouco


Antônio Fernando de Souza, procurador-geral da República,
está com a chave do cofre na mão



BRASÍLIA – Colocar raposa tomando conta do galinheiro não pode dar boa coisa. Eles são os fiscais da lei e dos abusos na administração pública, mas não estão nem aí. Membros do Ministério Público da União estão enchendo o bolso com as diárias que se somam aos salários que já são altos, quando estão em viagem. Com o acréscimo das diárias que vão de R$ 700,16 à R$ 775,83, eles recebem no final do mês, uma média entre 21 e 23 mil reais.

Mas como sempre quem leva a maior vantagem é o chefe, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, recebe ainda mais, para ele, a diária sobe para R$ 816,17, por cada dia que ele esteja fora de Brasília. Antônio Fernando recebe o maior valor de diária até agora pago pela administração pública federal.

E eu pergunto: “Com fiscais assim, será que um dia vamos ver este país moralizado?”.

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