quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Não falta dinheiro para o Samba

Gerson Tavares


O Natal ainda não chegou, mas o carnaval de 2009 já está batendo à porta. E batendo forte e muito rápido. Papai Noel ainda está chegando aos shoppings, mas as musas das escolas de samba estão em toda parte.

Por este motivo, na noite da última segunda-feira, na Cidade do Samba, acenderam-se as luzes do palco para o lançamento do CD das escolas de samba grupo especial do Rio de Janeiro. O importante evento contou com grandes figuras do carnaval carioca. Mas entre estas figuras, não poderiam faltar as musas e lá estavam as rainhas e madrinhas das baterias das Escolas.

Adriane Galisteu, que é Rainha da Bateria da Unidos da Tijuca disse presente e mostrou que já está pronta para passar pela passarela do samba no próximo ano. Exibindo a sua “boa forma física”, com aquela roupa bem curtinha, mostrava suas belas pernas que irão conduzi-la pela passarela. Mas outros símbolos do carnaval estiveram por lá e Luiza Brunet foi mais uma delas. A Rainha da Bateria da Imperatriz Leopoldinense e que ficou um período, afastada da Escola, voltou em 2008 e irá permanecer em 2009 para reinar com seus súditos. Ela também estava usando seu “vestidinho” e mostrava a exuberância feminina que a natureza lhe deu e que especialistas em estética conservam num trabalho incansável.

Ainda passaram pelo local, muitas outras e entre elas, lá estava a Ângela Bismarchi, que herdou o sobrenome do Ox, seu ex-marido e ex-cirurgião plástico e que para não perder o concurso de mais “cortada”, está em um novo casamento com outro cirurgião plástico. Ela também compareceu e do modo como está “esticadinha”, acho que depois da sua milésima plástica. Juliana Almeida e Quitéria Chagas também derramaram todo o charme em mais uma noite de muito samba no pé.

Embora o assunto não seja diretamente elas, as rainhas e madrinhas de bateria, eu falei nelas só para lembrar daquelas que têm as menores, mas também as mais caras fantasias das escolas. E falei nisso para chegar ao assunto crise, este mal que está abalando uma população inteira. Falei só para mostrar que a crise pode atingir todos os continentes do mundo real, mas não chegam nem perto do “irreal mundo do samba”.

Neste “mundo irreal” não se fala em crise econômica. A cada ano mais e mais é inventado pelos carnavalescos, na certeza que a grana não vai faltar porque o “patrono” é a garantia.

Por culpa da crise, todos os festejos foram comprometidos, desde a Páscoa que nada acontece. Os patrocinadores de eventos culturais em teatro, cinema, shows musicais, todos se ressentiram com a falta de dinheiro, mas o carnaval esta aí, firme e forte como sempre. E vendo como a coisa anda, se alguém chorar neste “irreal, mas fantástico mundo do samba” tenha certeza que estará chorando de barriga cheia.

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